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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

lixo infectante


coleta de lixo infectante

A coleta de lixo infectante é um processo crucial para garantir a segurança e a saúde pública. O lixo infectante inclui resíduos biológicos, como sangue, tecidos, seringas e outros materiais contaminados que podem causar doenças1. Aqui estão algumas informações importantes sobre a coleta de lixo infectante:

  1. Separação e Identificação: O lixo infectante deve ser separado dos outros resíduos e colocado em sacos plásticos específicos com a identificação clara e indelével. Esses sacos não devem ser preenchidos além de dois terços de sua capacidade para evitar rasgos ou transbordamentos1.
  2. Descarte Adequado: O lixo infectante deve ser imediatamente descartado em locais designados e nunca deixado em áreas comuns, como corredores ou elevadores. Somente profissionais treinados devem realizar a coleta e descarte deste tipo de resíduo1.
  3. Tratamento e Disposição: Após a coleta, o lixo infectante é levado a instalações especializadas onde é tratado e descartado de acordo com as normas estabelecidas por órgãos como a ANVISA e o CONAMA.
  4. Importância Ecológica: O descarte correto do lixo infectante é essencial para evitar a contaminação do meio ambiente e proteger ecossistemas sensíveis.

A coleta de lixo infectante deve ser realizada por profissionais capacitados e treinados para lidar com materiais perigosos. No Brasil, as normas de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos infectantes são estabelecidas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e outros órgãos reguladores. Aqui estão algumas diretrizes sobre quem pode realizar essa coleta:

  1. Empresas Especializadas: Existem empresas certificadas e especializadas em coleta de resíduos de saúde, que possuem a infraestrutura adequada e profissionais treinados para manusear lixo infectante. Elas seguem todas as normas de segurança e regulamentações.
  2. Profissionais de Saúde: Em hospitais, clínicas e outras instituições de saúde, a coleta inicial pode ser feita por funcionários treinados, como enfermeiros e técnicos de enfermagem, que estão cientes das normas de segregação e descarte correto.
  3. Serviços Públicos de Coleta: Alguns municípios têm serviços públicos específicos para a coleta de resíduos de saúde, que são executados por equipes treinadas e seguindo rigorosos protocolos de segurança.

Os resíduos infectantes são uma categoria específica de resíduos de serviços de saúde que possuem agentes biológicos capazes de causar infecções. Eles devem ser manuseados e descartados com extremo cuidado para evitar riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Aqui estão os principais tipos de lixo infectante:

  1. Resíduos Biológicos: Incluem sangue, hemoderivados, excreções, secreções, tecidos e órgãos, partes do corpo, carcaças, peças anatômicas (inclusive de animais), bem como resíduos de laboratórios de análises clínicas.
  2. Resíduos Perfurocortantes: Seringas, agulhas, bisturis, ampolas e qualquer material que possa causar perfuração ou corte. Esses resíduos são particularmente perigosos devido ao risco de contaminação sanguínea.
  3. Resíduos de Microbiologia: Culturas e estoques de microrganismos, como bactérias, fungos e vírus, além de produtos resultantes da manipulação genética de microrganismos.
  4. Resíduos de Vacinas e Medicamentos: Vacinas vencidas ou não utilizadas, medicamentos de controle especial, materiais que entraram em contato com esses medicamentos, como seringas e frascos.
  5. Resíduos de Serviços de Saúde Veterinária: Resíduos gerados em clínicas veterinárias, como excretas de animais em tratamento, materiais perfurocortantes e resíduos de procedimentos laboratoriais veterinários.
  6. Resíduos de Anatomia Patológica e Citopatologia: Peças anatômicas humanas ou de animais para estudo ou diagnósticos, lâminas, lâminas histológicas e materiais de citopatologia.

Tratamento

A incineração é uma das principais formas de tratamento e disposição final de lixo infectante. O processo de incineração envolve a queima dos resíduos a altas temperaturas, que destrói microrganismos patogênicos e reduz o volume dos resíduos. A incineração é considerada uma técnica segura e eficaz para o tratamento de resíduos infectantes.

No entanto, a incineração não é a única opção. Existem outras tecnologias e métodos de tratamento, como a autoclavação, que utiliza vapor pressurizado para esterilizar os resíduos, e a desinfecção química, que emprega produtos químicos para matar microrganismos. A escolha do método de tratamento depende de diversos fatores, incluindo a natureza dos resíduos, a regulamentação local e os recursos disponíveis.

Cada método tem suas vantagens e desvantagens. A incineração, por exemplo, pode gerar emissões atmosféricas que precisam ser controladas, enquanto a autoclavação pode ser mais adequada para certos tipos de resíduos e é considerada mais amigável ao meio ambiente.

Resíduos infectantes são gerados por diversas atividades, principalmente aquelas relacionadas à saúde e cuidados médicos. Aqui estão algumas das principais fontes:

  1. Hospitais e Clínicas: Estes estabelecimentos geram uma grande quantidade de resíduos infectantes, incluindo seringas, agulhas, gazes, materiais de laboratório e tecidos biológicos.
  2. Consultórios Médicos e Odontológicos: Consultórios de médicos e dentistas produzem resíduos perfurocortantes, materiais contaminados com sangue e outros resíduos infectantes durante procedimentos de diagnóstico e tratamento.
  3. Laboratórios de Análises Clínicas e Pesquisa: Laboratórios que realizam exames de sangue, culturas de microrganismos e pesquisas biomédicas geram resíduos infectantes que precisam ser descartados com cuidado.
  4. Centros de Hemodiálise: Estes centros geram resíduos como filtros de hemodiálise, linhas de sangue e outros materiais que entraram em contato com fluidos corporais.
  5. Serviços de Atendimento Domiciliar: Profissionais de saúde que prestam atendimento domiciliar, como enfermeiros e cuidadores, também geram resíduos infectantes, como agulhas e materiais de curativo.
  6. Veterinárias e Clínicas para Animais: Clínicas veterinárias e hospitais para animais geram resíduos infectantes durante o atendimento a animais, incluindo seringas, agulhas, tecidos e outros materiais contaminados.
  7. Farmácias e Drogarias: Alguns medicamentos vencidos ou não utilizados, bem como materiais de uso pessoal, como seringas de insulina, podem ser considerados resíduos infectantes.
  8. Instituições de Ensino e Pesquisa: Universidades e centros de pesquisa que trabalham com estudos biológicos e médicos geram resíduos infectantes em seus laboratórios.

Cada uma dessas fontes deve seguir rigorosos protocolos de manejo e descarte para garantir a segurança dos profissionais de saúde, do público e do meio ambiente.

 

  

sábado, 11 de janeiro de 2025

resíduos de clínicas odontológicas

 


Os resíduos de clínicas odontológicas são materiais que podem apresentar agentes biológicos e representar risco de infecção. Por isso, é importante descartá-los corretamente para garantir a segurança dos profissionais e dos pacientes, além de proteger o meio ambiente. 

Para gerir os resíduos odontológicos, é preciso: 

  • Identificar e classificar os resíduos
  • Separar os resíduos adequadamente
  • Descartar os resíduos imediatamente após o uso
  • Utilizar recipientes rígidos e resistentes à punctura, ruptura e vazamento
  • Seguir as regulamentações locais
  • Parecer com empresas especializadas em coleta e destinação

Os resíduos odontológicos podem ser classificados em cinco grupos: A (potencialmente infectante), B (químicos), C (rejeitos radioativos), D (resíduos comuns), E (perfurocortantes). 

Alguns exemplos de resíduos odontológicos são: 

Algodão, Gaze, Fio dental, Luvas cirúrgicas, Gorros, Máscaras, Aventais, Barreiras de filme de PVC, Tártaro, Placas.

O lixo odontológico consiste em um resíduo produzido por meio de procedimentos efetuados dentro do consultório, considerando que os dentistas fazem usos de vários materiais contaminantes que exigem cuidados no momento de descarte.

 

Nesse sentido, conforme a Resolução RDC nº 33/03, os resíduos odontológicos são classificados nos seguintes grupos: A (potencialmente infectante), B (químicos), C (rejeitos radioativos), D (resíduos comuns) e E (perfurocortantes).

 

Desse modo, é fundamental que as clínicas identifiquem, classifiquem e separem adequadamente o seu lixo, com o propósito de proporcionar a segurança durante a assistência na prestação de serviços aos pacientes. Logo, o cuidado na hora do descarte de lixo é primordial no meio da saúde. Continue a leitura e saiba como fazer o descarte adequado do lixo odontológico!

Divida o lixo de acordo com as características de cada grupo

É necessário separar o lixo adequadamente, já que cada grupo exige um cuidado diferente. Confira!.


 

Grupo A

O descarte dos materiais do tipo A precisa ser feito em um saco plástico de cor diferenciada (normalmente, branca ou vermelha) em lixeira de material resistente,

 

resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção

 

 

Além do mais, diversos materiais do grupo A que são de maiores riscos de contaminação precisam passar por um método de tratamento na sua unidade de geração antes de serem retirados do local.

 

Grupo B

Os resíduos odontológicos do grupo B precisam ser eliminados em ambientes sólidos que abriguem todo o seu material, são resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, independente de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade para, serem excluídos. Além disso, você precisa certificar-se da compatibilidade das substâncias, para que dois líquidos incompatíveis não sejam colocados em um mesmo recipiente.

 

Grupo C

A tarefa que envolve os materiais radioativos precisa estar de acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

 

É primordial colocar um colaborador específico para realizar todo o processamento desses resíduos, já que eles necessitam ser eliminados em recipientes segundo o tipo de substância e com uma identificação de resíduo radioativo que chame a atenção dos coletores.

 

Grupo D

Os produtos do grupo D devem ser divididos. Ou seja, os recicláveis precisam ficar em lixeiras de cores distintas (papel, plástico, metal, vidro e orgânico), e os não recicláveis normalmente são inseridos em lixeira cinza. Em ambas as situações, as sacolas e recipientes precisam de identificação como “resíduo comum”.

 


Grupo E

Os resíduos do grupo E devem ser eliminados em locais resistentes a furos, vazamentos ou rupturas, com tampa e identificados com o símbolo internacional biológico. Em vista disso, as seringas devem ser eliminadas com as agulhas, e os recipientes, descartados quando atingirem dois terços de sua capacidade.

 

Por fim, como foi mencionado, o descarte das clínicas odontológicas exige um cuidado muito especial para garantir a saúde de cada cliente e colaborador e a preservação do meio ambiente. Isso consiste em um diferencial muito importante em um mercado cada dia mais competitivo.

 

Tenha uma lixeira adequada para cada tipo de lixo e descarte

É fundamental que o dentista tenha, em sua clínica, uma lixeira com a tampa acionada por pedal e coberta por um saco de lixo especial, para que não aconteça contato com materiais infecciosos, cumprindo com as solicitações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

 

É importante destacar que, na ausência desse saco plástico, é possível fazer uso de um saco normal, apresentando a mesma imagem da substância infectante presente na NBR-7500 da ABNT, de março de 2000, com rótulos de fundo branco, contornos pretos e desenho.

 


Dessa forma, resíduos como algodão, luva, máscara, gaze e ponta de sucção são considerados itens do grupo A e podem ocasionar doenças ao especialista que entrar em contato. Por essa razão, tenha sempre uma lixeira com pedal, avalie a demanda de atendimentos em seu consultório e compre a quantidade adequada de sacolas plásticas, jamais esquecendo-se de realizar o recolhimento diário ou de acordo com as suas necessidades.

 

Além do mais, materiais como seringas, agulhas, vidros, ampolas, tesouras, lâminas e quaisquer outros materiais que forem considerados cortantes fazem parte do grupo E e precisam ser colocados em caixas de papelão resistentes, apresentando o mesmo símbolo mencionado para a eliminação de itens do grupo A (substância infectante). Assim, todos os perfurocortantes necessitam ser eliminados de seu consultório rapidamente após a utilização, em recipientes seguros e apropriados.

 

Administre os resíduos de seu consultório

Gerenciar os resíduos de sua clínica pode ser um passo mais simples do que você imagina. Para tanto, é preciso salientar que diversos materiais não são utilizados por completo de uma só vez, já que alguns são comercializados em embalagens maiores ou porque apenas uma cartela apresenta mais de um item. Nessas situações, não é necessário fazer o descarte imediato dos itens, eliminando só o que de fato tiver sido utilizado.

 

Há produtos que podem ser reciclados, com o papel, o vidro e o plástico. Nessas situações, o profissional precisa fazer com que o lixo odontológico tenha o fim mais correto possível — por exemplo, a coleta seletiva. Nos maiores centros urbanos, já há lugares para efetuar a coleta e descarte de lixo reciclável, bastando embalá-los separadamente e deixá-los no local correto.

 

Lembre-se de que os perfurocortantes, os restos infectantes e os resíduos biológicos, radioativos e químicos devem ser jogados fora em sua totalidade.

 

Contrate uma empresa especializada

Além do armazenamento correto do lixo odontológico, é imprescindível fazer a eliminação correta dos resíduos surgidos pelos atendimentos aos pacientes. A solução é achar uma empresa especializada no serviço, visto que é essencial realizar esse processo com eficiência, pois envolve materiais de risco, que podem afetar a vida de muitas pessoas  e existem leis  a serem cumpridas para que não haja multas em decorrência do não cumprimento.

 

No mercado, existem várias empresas que podem auxiliar seu consultório odontológico no processo de descarte. Busque por uma eficiente e que ajude na preservação do meio ambiente.

 


Portanto, é primordial que todos os profissionais do consultório tenham uma conscientização sobre o gerenciamento dos descartes do lixo odontológico, bem como os perigos para a saúde e o meio ambiente. É necessário de cada um, especialmente os profissionais da saúde, tenha o máximo de cuidado para não ficar vulnerável ao perigo. Assim sendo, é possível evitar prejuízos ao cliente, meio ambiente e todos os relacionados à eliminação dos materiais odontológicos.

resíduos de laboratórios de análises clínicas

 


Os resíduos de laboratórios de análises clínicas podem ser classificados em diferentes tipos, como: Químicos, Infectantes, Patológicos, Radioativos, Perfurocortantes.

Cada tipo de resíduo possui características e requisitos específicos para o seu tratamento ou remoção. O tratamento inadequado dos resíduos pode expor a saúde dos trabalhadores e frequentadores do estabelecimento de saúde a agentes tóxicos ou patógenos.

Para o descarte adequado dos resíduos, é importante:

Separar os resíduos químicos em recipientes resistentes e quimicamente compatíveis

Rotular e tampar os recipientes com a inscrição “RESÍDUO PERIGOSO” ou “RESÍDUO QUÍMICO”

Separar os resíduos comuns em recicláveis e não recicláveis

Descartar os resíduos recicláveis em lixeiras coloridas

Descartar os resíduos não recicláveis em lixeiras cinzas com etiquetas de "Resíduo comum"

Armazenar os resíduos do Grupo E em recipientes rígidos e resistentes à furos ou vazamentos

Para garantir a eficácia do sistema de gestão de resíduos, é importante monitorar e avaliar continuamente o sistema

Os laboratórios clínicos geram três tipos de resíduos: os químicos, os infecciosos com riscos biológicos e os resíduos patológicos. Cada um tem suas próprias características e requisitos para a sua remoção ou tratamento. O primeiro passo no desenvolvimento de um programa de gerenciamento de resíduos é realizar uma auditoria do laboratório. Isso pode exigir cooperação entre os departamentos, saúde e segurança ambiental e limpeza. Todos os fluxos de resíduos aplicáveis devem ser identificados e planejados para a remoção apropriada. Os fluxos de resíduos associados podem conter objetos cortantes, incluindo bisturis, cacos de vidro, agulhas e outros itens que devem ser colocados num recipiente rígido para objetos cortantes; resíduos infecciosos; produtos químicos; substâncias controladas ou outros produtos farmacêuticos; substâncias radioativas, incluindo dispositivos implantados utilizados para tratamento; e material reciclável, incluindo papel, vidro, alumínio e plástico. Dessa forma, deve-se estabelecer as especificações para o gerenciamento dos resíduos gerados em laboratório clínico, abrangendo a geração, a segregação, o acondicionamento, o tratamento preliminar, o tratamento, o transporte e a apresentação à coleta pública dos resíduos gerados em laboratório clínico.



Na maioria dos laboratórios clínicos, vários tipos de processos laboratoriais ocorrem simultaneamente, cada um dos quais tende a gerar algum tipo de resíduo que se constitui em vários níveis de risco. Idealmente, um laboratório eficiente e bem administrado deve ser capaz de identificar facilmente todos os fluxos de resíduos separados do ponto de geração até o ponto de remoção do prédio, e a documentação deve permitir o rastreamento desses resíduos até o ponto de descarte final.

Quando se trata de contabilizar esse processo, é responsabilidade do gerente do laboratório permanecer ciente do tipo, volume e armazenamento de todos os resíduos do laboratório, do berço ao túmulo, para usar uma frase popular. Os resíduos gerados nas várias áreas especializadas do laboratório também diferem com base nos processos em que são gerados.

Considere as diferenças entre os resíduos químicos produzidos no laboratório de citologia a partir de amostras de coloração versus o tecido misto e os resíduos de formaldeído gerados no laboratório de histologia. Independentemente de como os resíduos de laboratório médico sejam produzidos, manuseados e descartados, o gerenciamento inadequado desses resíduos pode representar riscos significativos não apenas para a equipe do laboratório, mas também para quem lida com eles até a sua disposição final.

Gestão de Resíduos em Laboratórios de Análises Clínicas: Práticas Sustentáveis

15 de julho de 2024

Introdução

A gestão de resíduos em laboratórios de análises clínicas é um tema de extrema importância, não apenas do ponto de vista ambiental, mas também da saúde pública. A correta manipulação e destinação dos resíduos gerados nesses ambientes é essencial para evitar impactos negativos no meio ambiente e na saúde das pessoas. Neste glossário, vamos abordar as práticas sustentáveis que podem ser adotadas pelos laboratórios para garantir uma gestão eficiente dos resíduos.

 

Legislação e Normas

No Brasil, a gestão de resíduos em laboratórios de análises clínicas é regulamentada por diversas leis e normas, como a Resolução CONAMA 358/2005, que estabelece os procedimentos para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Além disso, existem normas específicas para a manipulação e descarte de produtos químicos e materiais biológicos, que devem ser seguidas rigorosamente pelos laboratórios.

 


Classificação dos Resíduos

Os resíduos gerados em laboratórios de análises clínicas podem ser classificados em diferentes categorias, como resíduos infectantes, químicos, radioativos e perfurocortantes. Cada tipo de resíduo requer um tratamento específico, de acordo com as suas características e potenciais riscos para o meio ambiente e para a saúde humana.

 

Segregação e Acondicionamento

A segregação dos resíduos é uma etapa fundamental no processo de gestão, pois permite separar os materiais de acordo com a sua natureza e potencial de contaminação. Os resíduos devem ser acondicionados em recipientes adequados, devidamente identificados e sinalizados, para facilitar o manejo e o transporte seguro até a destinação final.

 

Tratamento e Destinação

Após a segregação e acondicionamento dos resíduos, é necessário realizar o tratamento adequado de cada tipo de resíduo, de acordo com as normas vigentes. Os resíduos infectantes, por exemplo, devem passar por processos de desinfecção antes de serem encaminhados para a destinação final. Já os resíduos químicos devem ser neutralizados ou incinerados, seguindo as orientações dos órgãos competentes.

 

Reciclagem e Reutilização

Uma prática sustentável que vem ganhando cada vez mais espaço nos laboratórios de análises clínicas é a reciclagem e reutilização de materiais. Muitos resíduos podem ser reaproveitados, como vidrarias e embalagens plásticas, contribuindo para a redução da geração de resíduos e para a preservação dos recursos naturais.

 


Educação Ambiental

A conscientização e educação ambiental dos profissionais que atuam nos laboratórios de análises clínicas são fundamentais para a implementação de práticas sustentáveis. Treinamentos e campanhas de sensibilização podem ajudar a promover a correta segregação e destinação dos resíduos, além de estimular a adoção de medidas de redução e reciclagem.

 

Monitoramento e Auditoria

O monitoramento constante dos processos de gestão de resíduos é essencial para garantir a eficácia das medidas adotadas pelos laboratórios. Auditorias periódicas podem identificar possíveis falhas no sistema de gestão e propor melhorias, contribuindo para a sustentabilidade das operações e para o cumprimento das normas vigentes.

 

Tecnologias Sustentáveis

A utilização de tecnologias sustentáveis, como sistemas de tratamento de efluentes e reciclagem de água, pode auxiliar os laboratórios de análises clínicas na redução do impacto ambiental de suas atividades. Investir em equipamentos mais eficientes e menos poluentes é uma forma de promover a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental.

 

Parcerias e Cooperação

Estabelecer parcerias com empresas especializadas na gestão de resíduos e com órgãos ambientais pode ser uma estratégia eficaz para aprimorar as práticas sustentáveis nos laboratórios de análises clínicas. A cooperação entre diferentes atores do setor pode gerar benefícios mútuos e contribuir para a melhoria contínua dos processos de gestão de resíduos.

 

Benefícios da Gestão Sustentável

A adoção de práticas sustentáveis na gestão de resíduos em laboratórios de análises clínicas traz uma série de benefícios, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente e para a saúde pública, a gestão sustentável dos resíduos pode gerar economia de recursos e redução de custos operacionais.

 


Considerações Finais

Em resumo, a gestão de resíduos em laboratórios de análises clínicas deve ser pautada pela responsabilidade ambiental e pela busca constante por práticas sustentáveis. A correta manipulação, segregação, tratamento e destinação dos resíduos são fundamentais para garantir a segurança dos profissionais, dos pacientes e do meio ambiente. A implementação de medidas sustentáveis pode trazer benefícios significativos para os laboratórios, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável e saudável para todos.

 

resíduos de saúde


 Os resíduos de serviços de saúde (RSS), comumente associados à denominação lixo hospitalar ou resíduo hospitalar, é o nome que se dá aos resíduos originários de ações médicas desenvolvidas em unidades de prestação de cuidados de saúde, em atividades de prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e investigação relacionada com seres humanos ou animais, em farmácias, em atividades médico-legais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam procedimentos invasivos, tais como acupuntura, piercings e tatuagens.[1]

 

São divididos em: resíduos sólidos; resíduos em estado sólido ou semissólido e líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos.

 

Representam uma fonte de riscos à saúde humana e ao meio ambiente, devido principalmente à falta de adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo das diferentes frações sólidas e líquidas geradas, como materiais biológicos contaminados e objetos perfurocortantes, peças anatômicas, substâncias tóxicas, inflamáveis e radioativas.

 

Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

 

Profissionais de saúde sendo treinados para lidar com a segurança de resíduos contaminados

O Plano de Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS) é o documento que irá apontar e descrever as ações necessárias ao manejo de resíduos gerados nas instituições de saúde. É de competência de todo gerador de resíduos de serviços de saúde elaborar seu PGRSS.

 

Classificação dos RSS

Grupo A

 

Símbolo internacional de risco biológico

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos, que por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.

 

Os resíduos do grupo A (apresentam risco devido à presença de agentes biológicos):

 

sangue e hemoderivados;

Excreções, secreções e líquidos orgânicos;

meios de cultura;

tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas;

filtros de gases aspirados de áreas contaminadas;

resíduos advindos de área de isolamento;

resíduos alimentares de área de isolamento;

resíduos de laboratório de análises clínicas;

resíduos de unidade de atendimento ambiental;

resíduos de sanitário de unidades de internação;

objetos perfurocortantes provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde.

Os estabelecimentos deverão ter um responsável técnico, devidamente registrado em conselho profissional, para o gerenciamento de seus resíduos. Os resíduos sólidos do grupo A deverão ser acondicionados em sacos plásticos grossos, brancos leitosos e resistentes com simbologia de substância infectante. Devem ser esterilizados ou incinerados.

 

Os perfurocortantes deverão ser acondicionados em recipientes rígidos, estanques, vedados e identificados com a simbologia de substância infectante.

 

Os resíduos sólidos do grupo A não poderão ser reciclados.

 

Os restos alimentares em natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais

 

Grupo A1

 

Acúmulo de resíduos biomédicos em um porão hospitalar

Culturas e estoques de microrganismos; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

 

Conduta:

 

acondicionar para tratamento em sacos brancos leitosos revestidos por sacos vermelhos;

tratamento – processo que garanta Nível III de Inativação Microbiana e desestruturação das características físicas;

acondicionamento para descarte: sacos brancos leitosos.

Grupo A2

Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de micro-organismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de micro-organismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.

 

Grupo A3

Resíduos que necessitam de tratamento específico.

 

Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.

 

Conduta:

 

acondicionar em sacos brancos leitosos revestidos por sacos vermelhos identificados com o símbolo de risco biológico e a inscrição “Peça Anatômica / Produto de Fecundação” e encaminhar ao necrotério;

comunicar o SCIH ou Serviço Social (cada unidade de saúde define) para preenchimento do formulário de autorização para encaminhamento ao Cemitério Municipal.

Grupo A4

resíduos que não necessitam de tratamento.

 

Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

 

Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções. Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica. Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

 

Conduta:

 

acondicionamento para descarte sem necessidade de tratamento: lixeiras brancas identificadas com o símbolo de risco biológico revestidas com sacos brancos leitosos.

Grupo A5

 

Pertence a esse subgrupo: secreções, excreções e demais líquidos orgânicos procedentes de pacientes, e os resíduos contaminados por estes materiais, inclusive restos de refeições.

 

acondicionamento para descarte deve-se revestido com saco plástico branco leitoso e corretamente identificado, o saco deverá ser substituído após 24 horas ou se preencher 2/3 de sua capacidade total

Grupo B

Resíduos Químicos. Nestes resíduos estão presentes substâncias químicas que, possivelmente, conferem risco à saúde pública ou ao meio ambiente.

 

Grupo B1

Citostático e antineoplástico: quimioterápico e produtos por eles contaminado.

 

Grupo B2

Resíduos químicos perigosos: resíduo tóxico, inflamável,reativo, mutagênicos, corrosivos, explosivos, genotóxico e líquidos reveladores radiográficos.

 

Grupo B3

Resíduo e produto farmacêutico: medicamentos vencidos interditados e/ou contaminados.

 

Grupo C

Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. São enquadrados neste grupo, todos os resíduos dos grupos A, B e D contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratório de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia.

 

Estes resíduos quando gerados, devem ser identificados com o símbolo internacional de substância radioativa, separados de acordo com a natureza física do material, do elemento radioativo presente e o tempo de decaimento necessário para atingir o limite de eliminação, de acordo com a NE 605 da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

 

Devido as suas características de periculosidade, é aconselhável que os resíduos sejam manejados por pessoal capacitado.

 

Onde são descartados esses materiais

 

Grupo D

Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente. Suas características são similares às dos resíduos domiciliares.

 

Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos. Peças descartáveis de vestuário. Resto alimentar de pacientes. Material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises – punção. Equipo de soro e outros similares não classificados como A1 ou A4. Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. Sobras de alimentos e do preparo de alimentos. Resto alimentar de refeitório. Resíduos provenientes das áreas administrativas. Resíduos de varrição, flores, podas de jardins.

 

Os resíduos do grupo D não recicláveis e/ou orgânicos devem ser acondicionados nas lixeiras cinzas devidamente identificadas, revestidas com sacos de lixo preto ou cinza.

 

Os resíduos recicláveis devem ser acondicionados nas lixeiras coloridas, identificadas.

 

Grupo E

Materiais perfurocortantes ou escarificantes: objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontas ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar.

 

Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, tubos capilares, lancetas, ampolas de vidro, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas. Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos, de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

 

Devem ser descartados separadamente em recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento.

 

Os perfurocortantes, uma vez colocados em seus recipientes, não devem ser removidos por razão alguma. É importante observar o limite máximo permitido para o preenchimento de cada recipiente, para evitar acidentes.

 

“As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente” (ANVISA,2004).

 

Especiais

Radioativos compostos por materiais diversos, expostos à radiação; resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados.[2]; e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio).

 

Recomendações

Resíduos infectantes não poderão ser dispostos no meio ambiente sem prévio tratamento ou reciclados.

Restos alimentares não poderão ser encaminhados para alimentação de animais.




sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Incineração do lixo


 Incineração do lixo

Depois da queima, resta um material que pode ser encaminhado para aterros sanitários ou mesmo reciclado. É recomendada a reutilização racionalizada dos materiais queimados para a confecção de borracha, cerâmica e artesanato. O Obelisco de Ipanema foi realizado com entulho de concreto incinerado.

 

Com a incineração, é possível uma redução do volume inicial de resíduos até cerca de 90% através da combustão, as temperaturas que se elevam a mais de 900°C. Por isso, tem vindo a ser implementado em zonas de grande produção de lixo. No entanto, certos resíduos liberam gases tóxicos aos serem queimados. Nesses casos, para evitar a poluição do ar, é necessário instalar filtros e equipamentos especiais – o que torna o processo mais caro.

 

Trata-se de um sistema útil na eliminação de resíduos combustíveis, não tendo vantagens para outros materiais como, por exemplo, vidros, metais e plásticos. Devido ao seu elevado teor em água, a matéria orgânica (que constitui cerca de 36% dos RSU) possui um baixo poder calorífico e como tal não é interessante incinerar sob o ponto de vista energético.

 

 

Interior de um forno de incineração.

Deste processo, resultam como produtos finais a energia térmica (que é transformada em energia elétrica ou vapor), águas residuais, gases, cinzas e escórias. Os gases resultantes da incineração têm de sofrer um tratamento posterior, uma vez que são compostos por substâncias consideradas tóxicas (chumbo, cádmio, mercúrio, cromo, arsênio, cobalto e outros metais pesados, ácido clorídrico, óxidos de azoto e dióxido de enxofre, dioxinas e furanos, clorobenzenos, clorofenóis e PCBs).

 

Um incinerador gera também emissões de dióxido de carbono, agente causador do efeito estufa. Como parte do processo, fazem-se necessários equipamentos de limpeza de gases, tais como precipitadores ciclônicos de partículas, precipitadores eletrostáticos e lavadores de gases.

 

O efluente gerado pelo arrefecimento das escórias e pela lavagem dos gases terá de sofrer um tratamento adequado uma vez que, de acordo com a legislação da União Europeia, é considerado um resíduo perigoso. Com a queima dos resíduos, é possível aproveitar energia térmica gerada transformando-a em energia elétrica, que será posteriormente "comprada" pela Rede Nacional de Distribuição. Por estes motivos, havendo assim valorização do resíduo, a Incineração surge imediatamente acima da deposição em aterro controlado, segundo a hierarquia de gestão de resíduos.

A incineração é o processo de tratamento de resíduos que consiste na sua queima em fornos industriais, conjuntamente com os combustíveis tradicionais. Os resíduos são assim valorizados energeticamente, pois substituem parte do combustível usado no forno. Os fornos trabalhando a elevadas temperaturas das indústrias vidreira, siderúrgica e cimenteira podem ser usados para o tratamento de resíduos.

 

Incineração em cimenteiras

Os fornos de cimento são os mais utilizados por permitirem atingir temperaturas muito elevadas de 2000 °C na chama do queimador principal e cerca de 1450 °C no clínquer.[6][4]

 

Quando os resíduos contêm substâncias ambientalmente perigosas, tais como compostos aromáticos ou metais, a incineração em fornos de cimento pode permitir evitar a contaminação do ambiente de forma segura. No caso dos compostos orgânicos (contendo átomos de carbono ou azoto), as temperaturas muito elevadas e o longo tempo de permanência no forno — 5 a 7 segundos nos grandes fornos de cimento — vão provocar a destruição dessas moléculas, originado compostos inócuos, como o anidrido carbônico.[4]

 

Em contacto com os silicatos de cálcio que constituem o clinker - constituinte maioritário do cimento Portland — a maioria dos metais são incorporados na estrutura vítrea formada a alta temperatura, ficando assim inibidos de serem lixiviados pela água. São exceção os metais voláteis mercúrio, cádmio e tálio, que por não serem fixados não podem apresentar concentrações elevadas nos resíduos a incinerar.[10]

 enxofre, cloro e flúor combinam-se com o cálcio da pedra formando compostos estáveis, evitando assim as emissões dos respectivos ácidos.[6][4]

 

Emissões perigosas

Quando a incineração começou a ser usada nos EUA na década de 1980, os resíduos eram misturados e triturados conjuntamente com a pedra. O aquecimento era muito lento, o que originava a progressiva libertação dos compostos orgânicos voláteis, antes de atingirem os pontos mais quentes do forno. A poluição provocada era enorme. Alguns fornos, mesmo trabalhando apenas com combustíveis normais, podiam permitir a formação de dioxinas. Estes compostos ocorriam em fornos onde o despoeiramento dos gases se fazia a temperaturas bastante altas.

Estrutura molecular da TCDD, a mais tóxica das dioxinas.

Atualmente, a incineração dos resíduos mais perigosos é feita por injeção na zona de queima, o que permite uma destruição com uma eficiência tipicamente superior ás tradicionais. O arrefecimento dos gases antes da sua chegada aos filtros permite atingir níveis mais baixos de emissão de dioxinas, independentemente do tipo de combustível usado.

 

 



resíduos biológicos

 


São considerados resíduos biológicos todos os materiais que portem produtos biológicos utilizados no contato com fluidos corporais e que podem conter microrganismos que ofereçam risco tanto à saúde pública quanto ao meio ambiente. Mediante significativa ameaça à saúde, a coleta de resíduos biológicos e o correto descarte são essenciais para evitar a ocorrência de infecções e os problemas ambientais com degradação dos recursos naturais.

 

Além disso, com a coleta de resíduos biológicos, é possível zelar pelas condições de higiene do ambiente, reduzindo o risco de contaminações às pessoas que transitem ou permaneçam no local. Por isso, devem ser seguidas as legislações da ANVISA e da ABNT conforme a classificação de risco relacionada ao tipo de resíduo, promovendo segurança tanto a essas pessoas como às empresas que realizam a coleta de resíduos biológicos.

 

CUIDADOS IMPORTANTES AO DIRECIONAR PRODUTOS À COLETA DE RESÍDUOS BIOLÓGICOS

A coleta de resíduos biológicos é bastante ligada aos lixos hospitalares, tais como luvas descartáveis, gazes, agulhas, tubos de coletores, seringas, entre outros insumos. No entanto, também devem ser considerados frascos de medicamentos vazios ou com prazo de validade vencido, vacinas fora da data de validade, ampolas de medicamentos, bisturis, esparadrapos, algodão, ataduras e curativos em geral.

 

Sejam em hospitais, drogarias, ambulatórios, farmácias, clínicas, clínicas de estética, home care, laboratórios, pet shop, funerárias, empresas de cosméticos, clínicas de odontologia e hospitais veterinários; além de destinar resíduos à coleta de resíduos biológicos, um fator tão importante quanto essa iniciativa é tomar determinados cuidados com a manipulação.

 

Entre os cuidados de grande importância para a realização de coleta de resíduos biológicos, destaca-se o devido descarte de frascos com tampas resistentes a perfurações, rupturas e vazamentos, além de que devem conter de forma legível a identificação do produto.

 

EMPRESA ESPECIALIZADA EM COLETA DE RESÍDUOS

Fundada em 2009 com o objetivo de oferecer serviço de coleta e destinação final para resíduos classe I e II as pequenas e grandes Empresas, o Grupo Global superou desafios, adquirindo experiências no desenvolvimento de projetos e inovações ambientais, agregando assim valor aos resíduos recicláveis e diminuindo os custos de destinação de resíduos inservíveis.

Nossos serviços estão atrelados a diretrizes, critérios e procedimentos ambientais em conformidade com as normas e leis:

  • ANVISA - RDC Nº 306 - gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS)
  • Lei nº 9605 e Decreto nº 3179 | Responsabilidades ambientais
  • LEED Sistema de Certificação e Orientação Ambiental de Edificações
  • Lei nº 12.305 | Política Nacional de Resíduos Sólidos
  • Lei nº 6938 Política Nacional do Meio Ambiente
  • ABNT NBR ISO 14001 especifica os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental
  • NBR 7500 normatiza a Identificação para o transporte, manuseio, movimentação e armazenamento de resíduos.

 

Global Soluções Ambientais está amparada com toda documentação legal inerente a sua atividade:

  • LTPP - Licença para Transporte Produtos Perigosos
  • Cadastro na CETESB
  • Cadastro no IBAMA
  • Seguro Ambiental (cobertura 250.000,00)
  • Motoristas com MOPP - Autorização para Movimentação de Produtos Perigos
  • CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental)
  • PAE - Plano de Atendimento a Emergêncial - SOS COTEC - Suatrans
  • ART - Anotação de Responsabilidade Técnica 

 A Global possui,

  • Frota Própria Rastreada - Utilitários e Caminhões
  • Veículo equipado com Grua, EPI, EPC, Painel de identificação de Riscos e ONU de resíduos
  • Sede Administrativa própria
  • Galpões para movimentações e armazenagens temporárias 
  • Moinho industrial para descaracterização de produtos
  • Prensas Industriais para compactação de resíduos sólidos
  • 10 anos de experiência no seguimento de soluções ambientais
  • Engenheiros,Técnicos e Colaboradores treinados e especializados em soluções para resíduos, que somam forças para oferecer serviços com qualidade e segurança, unicamente para atender as expectativas de nossos Clientes.

Após a conclusão dos serviços, a Global enviará para sua Empresa o CDR - Certificado de Destinação de Resíduos.

Documento emitido pela empresa de tratamento dos resíduos, e que comprova o seu recebimento.

Com o CDR sua Empresa demostra que cumpriu as normas ambientais na destinação dos resíduos gerados.

Demonstrando tanto para as auditorias, quanto para os fiscais ambientais, Seu compromisso com a sustentabilidade e a proteção ao meio ambiente.

Atendemos :

  • Industrias
  • Construtoras
  • Hospitais
  • Clinicas Médicas, Odontológicas e Estéticas
  • Laboratórios de Análises Clínicas
  • Farmácias
  • Universidades
  • Veterinários
  • Tatuadores
  • Funerárias

 

Veja mais sobre coleta de resíduos biológicos

A coleta de resíduos hospitalares exige alguns cuidados especiais. Algumas características podem ser observadas a respeito de como o serviço de coleta hospitalar é realizado.

 

A primeira etapa deste procedimento consiste em identificar por componentes o lixo originado em hospitais e classifica-los em diferentes categorias.

 

Os resíduos devem ser separados adequadamente antes da coleta de lixo hospitalar, essa divisão é realizada em seis grupos, tais como:

 

Resíduos biológicos Caracterizado por conter tecidos humanos, objetos com a presença de agentes bacteriológicos e sangue;

Resíduos químicos Medicamentos vencidos, resíduos inflamáveis, reativos ou corrosivos.

Objetos radioativos chapas de raios-X e produtos radioativos;

Resíduos comuns latas, garrafas, copos, papeis de uso sanitário, entre outros.

Resíduos perfurantes ou cortantes seringas, tesouras, agulhas, lâminas de bisturi e ampolas de vidro.

Global Soluções Ambientais

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