sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Tratamento de Efluentes

 

Tratamento de Efluentes

LINHAS DE TRATAMENTO

O conceito de Central de Tratamento de Efluentes (CTE) tem como base a disponibilização, em um mesmo local, de diversas linhas de tratamento, com processos específicos para cada tipo de efluente, definidos em função de suas origens e características físico-químicas.

 

Temos as seguintes linhas de tratamento e seus respectivos efluentes típicos:

  • Linha verde – Chorume de aterros sanitários.
  • Linha marrom –Fossa séptica, caixa de gordura, banheiro químico e outros efluentes não perigosos.
  • Linha amarela – Efluentes com metais pesados, substâncias ácidas e alcalinas provenientes de indústrias metal-mecânicas e de galvanoplastia, entre outras.
  • Linha cinza – Efluentes contaminados com óleo, emulsões oleosas, borras oleosas de indústrias químicas, petroquímicas e de acabamento de metais, entre outras.

INORGÂNICOS / LINHA AMARELA

A linha amarela foi projetada para receber efluentes inorgânicos, tais como metais pesados e substâncias ácidas e alcalinas, provenientes de indústrias metal-mecânicas e de galvanoplastia, entre outras. Esses efluentes, com ou sem pré-tratamento, serão tratados para remover as substâncias inibidoras ao tratamento biológico ou que comprometam os requisitos legais para lançamento desses líquidos nos corpos d’água, de modo a atender aos requisitos do artigo 19A do Decreto Estadual 8.468/76, para encaminhamento à ETE Barueri.

 

Efluentes recebidos:

• Solução aquosa de desengraxantes e decapante.
• Efluentes provenientes de sistema de exaustão de fundição, de lavadores de gases.
• Efluentes provenientes de produção de baterias automotivas, de limpeza de fotolitos e elementos gráficos.
• Efluentes provenientes de processo de revestimento superficial, de anodização e produção de peças de zinco.

 

Instalações de descarga:

• 6 baias para descarregamento simultâneo.
• Vazão média: 345 m³/dia.
• Capacidade: 23 caminhões/dia.

 

Processo de tratamento:

• Remoção de sólidos por gradeamento manual
• Armazenamento temporário
• Floculação com adição de produtos químicos
• Flotação por ar dissolvido
• Homogeneização e ajuste de pH
• Reação de precipitação
• Filtração

 

Destinação:

• Envio do líquido para a estação de tratamento da Sabesp, para remoção de carga orgânica por tratamento biológico
• O descarte dos resíduos sólidos é feito em empresa de tratamento certificada


ALTO TEOR DE ÓLEOS E GRAXAS / LINHA CINZA

A linha cinza foi projetada para receber efluentes que contêm alta concentração de óleo, como graxas, borras oleosas de origem mineral, vegetal ou sintética, que vêm de indústrias químicas, petroquímicas e de acabamento de metais. Esses efluentes, com ou sem pré-tratamento, serão tratados para remover óleos e graxas, de modo a atender aos requisitos do artigo 19A do Decreto Estadual 8.468/76.

 

Efluentes recebidos:

Efluentes oleosos, borras de óleo e emulsões óleo / água provenientes de:


• Indústrias de laminação a quente, a frio.
• Produção de alumínio e de latas.
• Indústria de acabamento de metais.
• Processamento de alimentos e carcaças de animais.
• Produção de lã, processo de curtimento.
• Refinarias de petróleo.

 

Instalações de descarga:

• 3 baias para descarregamento simultâneo.
• Vazão média: 240 m³/dia.
• Capacidade: 16 caminhões/dia.

 

Processo de tratamento:

• Remoção de sólidos por gradeamento manual
• Remoção de óleos sobrenadantes por skimmer
• Floculação com adição de produtos químicos
• Flotação por ar dissolvido.

 

Destinação:

• Envio do líquido para a estação de tratamento da Sabesp, para remoção de carga orgânica por tratamento biológico
• O descarte dos resíduos sólidos é feito em empresa de tratamento certificada

A Attend trata os mais variados efluentes, em pequenas e grandes quantidades, num só lugar. A central de tratamento da empresa está sempre pronta para receber a carga do cliente. A operação funciona da seguinte maneira:

• de maneira contínua de segunda-feira às 06:00 até sábado 18:00h para as linhas verde e marrom;
• por agendamento prévio de segunda à sexta-feira das 08:00h às 20hrs e aos sábados das 08:00h às 14hrs, para as demais linhas de tratamento.

O agendamento é realizado através de nossa área de Logística (logistica@attendambiental.com.br). A Praça de descarte foi concebida para receber os efluentes através de caminhões-tanque, carretas, bitrens, IBC's.

Com infraestrutura diferenciada, profissionais capacitados e as melhores tecnologias, a Attend Ambiental garante o cumprimento à legislação ambiental e gera certificados que atestam o tratamento correto de todos os resíduos.

 

• 36 baias cobertas para descarga.
• Tratamento com as melhores tecnologias.
• Assessoria para obtenção do CADRI.
• Análises laboratoriais.
• Rastreabilidade com controle via web, pesagem e certificado de remessa.
• Comunicação online com seus clientes.

 

Seguimos um rigoroso padrão de qualidade nos controles dos efluentes, desde a contratação dos serviços até o recebimento na central de tratamento:

• Avaliação da tratabilidade dos efluentes.
• Realização de plano de amostragem das cargas recebidas.
• Monitoramento contínuo dos processos de tratamento.


  • ALTA CARGA ORGÂNICA / LINHA VERDE

    A linha verde foi projetada para receber efluentes com alta carga de orgânicos, que se enquadram nas especificações do artigo 19-A da legislação ambiental do Estado de São Paulo.

     

    Efluentes recebidos:

    • Aterros sanitários, que geram lixiviados (chorume).
     

    Instalações de descarga:

    • 12 baias para descarregamento simultâneo.
    • Vazão média: 6.480 m³/dia.
    • Capacidade: 216 carretas de 30 m³/dia.
     

    Processo de tratamento:

    • Remoção de sólidos por gradeamento mecanizado automático
    • Separação de óleos e graxas por gravidade e oil skimmer
     

    Destinação:

    • Envio do líquido para estação de tratamento da Sabesp, para remoção de carga orgânica por tratamento biológico
    • O descarte dos resíduos sólidos é feito em empresa de tratamento certificada
  • ALTA CARGA DE SÓLIDOS / LINHA MARROM

    A linha marrom foi projetada para receber efluentes com alta carga de sólidos, que se enquadram nas especificações do artigo 19-A da legislação ambiental do Estado de São Paulo.

     

    Efluentes recebidos:

    • Fossas e Autofossas residenciais e industriais
    • Caixas de Gordura
    • Banheiro químico
    • Efluente Industrial não perigoso
    • Indústria de Alimentos

     

    Instalações de descarga:

    • 12 baias para descarregamento simultâneo.
    • Vazão média: 4.800 m³/dia.
    • Capacidade: 320 caminhões de 15 m³/dia.

     

    Processo de tratamento:

    • Remoção de sólidos grosseiros por gradeamento
    • Remoção de areia, sólidos mais finos e gorduras através de roscas rotativas.

     

    Destinação:

    • Envio do líquido para a estação de tratamento da Sabesp, para remoção de carga orgânica por tratamento biológico
    • O descarte dos resíduos sólidos é feito em empresa de tratamento certificada


Aterro Sanitário

Aterro Sanitário é um local no qual despejam-se os resíduos sólidos descartados pelo homem. A implementação desse sistema objetiva diminuir o impacto do lixo no mundo, sobretudo da contaminação do solo, água e ar.

Chorume

chorume é um líquido escuro, viscoso e malcheiroso que libera gás metano (CH4), um dos principais causadores do efeito estufa, sendo mais prejudicial para o aquecimento global que o dióxido de carbono (CO2).

O sistema dos aterros sanitários viabiliza a captação de chorume e dos gases liberados pelo lixo, uma vez que são resíduos tóxicos que contaminam o solo, o ar e os cursos de água.

Uma das alternativas tem sido o uso do metano para a produção de biogás, um biocombustível proveniente de materiais orgânicos. Em resumo, o biogás é uma fonte alternativa de energia limpa (renovável) produzida pelo lixo orgânico (biomassa).

Nos aterros sanitários existe um mecanismo de captação dos gases liberados pela fermentação e decomposição da matéria orgânica.

Dessa forma, o biogás é produzido pela combustão que ocorre através de um equipamento chamado “biodigestor anaeróbico”.

Estrutura e Sistema de um Aterro Sanitário

O aterro sanitário é construído em grandes extensões de terra e longe dos centros urbanos.

Geralmente, eles são cercados de áreas verdes ou vegetação nativa. Em São Paulo, para evitar o despejo de lixo clandestino, o aterro deve possuir ao redor 50 metros de largura com vegetação nativa.

Primeiramente, faz-se um grande buraco que não deve ultrapassar dois metros de distância do lençol freático e posteriormente, coloca-se uma manta de polietileno e uma camada de pedras pequenas, por onde passarão os líquidos e gases liberados pelo lixo.

Além disso, são instaladas calhas de concreto e tubos verticais por onde sobem os gases, donde alguns são recolhidos e outros liberados na atmosfera.

É importante ressaltar que os aterros sanitários possuem uma quantidade determinada de lixo que pode ser depositada. Após esse tempo, o aterro encerra suas atividades naquele local. Por esse motivo, fontes de energia que utilizam a biomassa (matéria orgânica) estão sendo cada vez mais implementadas.

Como Funciona um Aterro Sanitário?

Após a implementação do sistema de impermeabilização, captação de gases, chorume e cobertura

Vantagens e Desvantagens

Vantagens

  • Menor impacto ambiental;
  • Redução da liberação de metano na atmosfera;
  • Conversão dos gases em fontes de energias renováveis;
  • Geração de energia com motores a gás.

Desvantagens

  • Construção que exige grandes extensões de terras;
  • Impactos ambientais: poluição do meio ambiente como vazamentos de líquidos e gases; contaminação dos lençóis freáticos e aquíferos; riscos aos animais selvagens;
  • Limite de quantidade de camadas de lixo;
  • Presença de ratos, moscas e transmissão de doenças;
  • Alto custo econômico na implantação e na manutenção.

Diferença entre Lixão, Aterro Sanitário e Aterro Controlado

Lixão

O lixão ou os aterros não-controlados é um espaço aberto destinado ao despejo do lixo destituído de um sistema para o tratamento do lixo.

O grande problema os lixões é a proliferação de insetos, como moscas, ratos, escorpiões e baratas transmissores de muitas doenças, além do mau cheiro, poluição do ar, contaminação do solo e dos lençóis freáticos.

O acúmulo de resíduos nos lixões são, muitas vezes, os causadores de enchentes. No Brasil, mais do 90% do lixo é despejado nos lixões.

Aterro Sanitário

Os aterros sanitários são espaços destinados ao despejo do lixo que por sua vez, passam por um tratamento e posteriormente são cobertos com camadas de areia a fim de evitar odores, incêndios e a proliferação dos animais transmissores de doenças.

Mesmo com esses cuidados, o aterro sanitário pode ocasionar muito problemas ambientais. No entanto, ele é uma alternativa mais sustentável que o lixão ou os aterros controlados.

Aterro Controlado

O aterro controlado é um local intermediário entre o lixão e o aterro sanitário. Nele já existe um sistema de captação do chorume e gases, no entanto, não tão avançado como o aterro sanitário. Em resumo, o aterro controlado é uma célula adjacente ao lixão, ou seja, representa uma alternativa rápida que minimiza os impactos ambientais.

Tratamento e Coleta do Lixo

Os aterros sanitários são sistemas que por possuírem desvantagens não são totalmente apropriados e eficazes.

Nesse caso, o tratamento do lixo reduz a poluição do meio ambiente a curto prazo, porém deve ser acompanhado de uma coleta seletiva dos resíduos e reciclagem a fim de diminuir a proliferação do lixo pelo homem.

Hoje em dia, a coleta seletiva, sistemas de separação dos resíduos, possuem diversos cooperativas de catadores e recicladores. Lembre-se que existem aterros específicos para o lixo industrial e o lixo hospitalar.

No âmbito social, essa inciativa tem demostrado bons resultados visto que gera empregos e viabiliza projetos de conscientização ambiental da população.

Reciclagem e Coleta Seletiva

Tanto a reciclagem quanto a coleta seletiva tem sido uma das mais importantes alternativas para o destino dos resíduos produzidos pelo homem.

Assim, a coleta seletiva é um sistema de separação desses resíduos, que é dividido por diversos contentores de lixo. Ou seja, para cada tipo de material, existe um local específico, que são separados por cores:

  • Azul: aos papéis e papelões;
  • Verde: aos vidros;
  • Vermelho: para os plásticos;
  • Amarelo: para os metais;
  • Marrom: para os resíduos orgânicos;
  • Preto: para madeiras;
  • Cinza: para materiais não reciclados;
  • Branco: destinado aos lixos hospitalares;
  • Laranja: para resíduos perigosos;
  • Roxo: para resíduos radioativos.

Após feita a separação dos resíduos, muitos materiais podem ser reciclados, ou seja, reaproveitados através da produção de outros novos.

Em resumo, a coleta seletiva é a separação dos materiais e a reciclagem é a transformação das matérias primas que podem ser reaproveitadas. Ambos processos contribuem para a diminuição do lixo no planeta.


Lixo Industrial

lixo ou resíduo industrial é aquele proveniente das indústrias, ou seja, do setor secundário. Dentre todos os tipos de lixo, os resíduos industriais tem sido um dos maiores problemas quando se trata de preservação do meio ambiente.

É, portanto, uma grande ameaça para o equilíbrio ambiental e para a sobrevivência de todos os seres do planeta. Segundo o “Departamento de Resíduos Sólidos do Ministério do Meio Ambiente”, o Brasil recicla somente 13% dos resíduos industriais.

Exemplos de Lixo Industrial

Dependendo do tipo de atividade desenvolvida pela indústria (química, petroquímica, alimentícia, têxtil, metalúrgica, automotiva, papelaria, etc.) os resíduos industriais podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, por exemplo:

  • Produtos químicos
  • Metais
  • Borracha
  • Tecidos
  • Gases
  • Óleos
  • Cinzas
  • Vidros
  • Plásticos
  • Papéis
  • Madeira

Classificação e Destino do Lixo Industrial

O descarte do lixo industrial em locais inapropriados tem gerado sérios impactos no meio ambiente, como a poluição do solo e dos cursos de água (rios, mares, lagos, oceanos, lençóis freáticos).

Os tipos de resíduos possuem um destino específico e nem todos estão de acordo com as leis ambientais. De tal modo, o lixo Industrial é classificado de três maneiras:

  • Classe 1- Perigosos (contaminantes e tóxicos);
  • Classe 2 - Não-inertes (possivelmente contaminantes);
  • Classe 3 - Inertes (não contaminantes).

Além disso, segundo o tipo de resíduos eles são classificados em:

  • Resíduos Sólidos: esses tipos de resíduos industriais são amontoados e enterrados em locais específicos (aterros industriais), o que pode causar sérios danos de contaminação no solo e no lençol freático (águas subterrâneas);
  • Resíduos Líquidos: sem nenhum tipo de tratamento, a maioria das indústrias lançam esse tipo de resíduos nos rios e mares, comprometendo os cursos de água;
  • Resíduos Gasosos: proveniente das fumaças lançadas pelas chaminés das indústrias, esses resíduos são lançados na atmosfera sem passar por tratamento prévio.

Visto que muitos lixos industriais são tóxicos, corrosivos, inflamáveis e com alto teor poluente, como principais consequências temos a contaminação dos ecossistemas, diminuição da biodiversidade e ainda, a proliferação de diversos tipos de doenças.

Em caso de contaminação e comprometimento dos resíduos lançados no ambiente, a própria indústria é responsável, podendo pagar indenizações altas, dependendo da poluição.

Reciclagem do Lixo Industrial

Uma vez que se trata de lixo industrial de diversas natureza, alguns deles podem ser reciclados, por exemplo, os plásticos, vidros, papéis.

Além deles, na indústria de alimentos alguns podem passar pelo processo de reciclagem derivando por exemplo, em rações para animais.

No entanto, muitos dos resíduos industriais não são recicláveis como os produtos tóxicos derivados de materiais químicos.

Esses são os mais perigosos para o planeta e muitas indústrias ainda são negligentes com o assunto mesmo que sejam elas as responsáveis pelo gerenciamento, transporte, tratamento e destinação final dos lixos industriais.

Assim, além da reciclagem de produtos, os resíduos industriais podem ser incinerados (queimado a altas temperaturas), ou mesmo levados aos aterros industriais que apresentam um processo de impermeabilização do solo, sendo o processo mais comum e menos dispendioso. Entretanto, essas técnicas ainda levantam questões sobre sua eficácia e seus reais efeitos no meio ambiente.

 

 


Descarte de Resíduos pefurocortantes do Grupo E

Descarte de Resíduos pefurocortantes do Grupo E ?


Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA - RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, os resíduos do grupo E são constituídos por materiais perfurocortantes como objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar.

Podemos exemplificá-los: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em recipientes de paredes rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, resistentes ao processo de esterilização, com tampa, devidamente identificados com o símbolo internacional de risco biológico, acrescido da inscrição de “PERFUROCORTANTE” e os riscos adicionais, químico ou radiológico.

É expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente.
Os recipientes coletores têm capacidade que varia de 3 a 13 litros, são confeccionados em material resistente (papelão couro), especialmente desenvolvido para utilização em serviços de saúde e, de preferência, possuir desconectador de agulhas.

O volume dos recipientes coletores, ou de acondicionamento, deve ser compatível com a geração diária deste tipo de resíduo.
Estes recipientes só devem ser preenchidos até os 2/3 de sua capacidade, ou o nível de preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da boca do recipiente. Devem estar localizados tão próximo quanto possíveis da área de uso destes materiais.

O armazenamento temporário, o transporte interno e o armazenamento externo destes resíduos podem ser feitos nos mesmos recipientes utilizados para o Grupo A.

Os resíduos perfurocortantes devem ser tratados a partir de uma avaliação de risco prévia, dos agentes de risco que posam conter.
Os materiais perfurocortantes contaminados com radionuclídeos devem ser submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material que o contaminou.

 


Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS

Elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS considerando
  1. O PGRSS deverá obedecer a critérios técnicos, legislação ambiental, normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana
  2. O plano deve ainda possuir Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de profissional com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe.
  3. Designar responsável pela coordenação da execução do PGRSS.
  4. Prover a capacitação e o treinamento inicial e de forma continuada para o pessoal envolvido no gerenciamento de resíduos
  5. Requerer às empresas prestadoras de serviços terceirizadas a apresentação de licença ambiental para o tratamento ou disposição final dos resíduos de serviços de saúde, e documento de cadastro emitido pelo órgão responsável de limpeza urbana para a coleta e o transporte dos resíduos
  6. Solicitar aos órgãos públicos responsáveis pela execução da coleta, transporte, tratamento ou disposição final dos resíduos de serviços de saúde, documentação que identifique a conformidade com as orientações dos órgãos de meio ambiente
  7. Manter registro de operação de venda ou de doação dos resíduos destinados à reciclagem ou compostagem.
O PGRSS tem como objetivo principal minimizar a geração de resíduos e proporcionar aos mesmos um manejo seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente.
Com o planejamento a adequação dos procedimentos de manejo é possível. O sistema de sinalização e o uso de equipamentos apropriados, não só diminui os riscos, como reduz o volume de resíduos a serem tratados promovendo ainda o reaproveitamento de grande parte dos materiais recicláveis, reduzindo os custos de seu tratamento e disposição final.


COLETA DE RESÍDUOS DE SAÚDE

COLETA DE RESÍDUOS DE SAÚDE

A coleta de resíduos de saúde é uma atividade que precisa ser realizada de acordo com os padrões. 

A coleta e o descarte correto de resíduos de saúde são serviços extremamente importantes, visto que através desses processos, o lixo contaminável de hospitais, clínicas veterinárias, e outros locais da área de saúde terão o fluxo de lixo controlado, certificando-se que o material será destinado a um local apropriado. 

Com o serviço de coleta de resíduos de saúde é possível obter melhores condições de higiene em ambientes de saúde, além de reduzir consideravelmente o risco de contaminação das pessoas que transitam no local. 

COLETA DE RESÍDUOS DE SAÚDE – CATEGORIAS

Os órgãos controladores, como ABNT e ANVISA promovem classificações e delimitações para cada tipo de resíduo de saúde. Através desse padrão, a coleta de resíduos de saúde deve ser pensada e realizada, obedecendo todas as normas exigidas. A classificação correta segundo a ANVISA para cada tipo de resíduos de saúde é dividida em grupos conforme a baixo:

  • Categoria A – Apresentam algum risco de infecção;
  • Categoria B – Apresentam componentes que agridem a saúde e o meio ambiente;
  • Categoria C – Trata-se de lixo radioativo de tratamentos em laboratórios;
  • Categoria D – É comparado ao lixo domiciliar, pois não apresentam riscos de contaminação;
  • Categoria E – Material cortante como agulhara, facas e outros acessórios médicos;

Essa classificação se faz necessária para que empresas especializadas em coleta de resíduos de saúde possam realizar o trabalho específico de retirada de lixo tóxico com segurança e agilidade. Os resíduos classificados como perigosos necessitam de atenção especial no momento de realizar o transporte. É importante ter conhecimento sobre a empresa contratada pra saber se a mesma segue todas as normas estabelecidas, realizando assim um trabalho correto.

 A GLOBAL SOLUÇÕES AMBIENTAIS  REALIZA A COLETA DE RESÍDUOS DE SAÚDE 

A Global Soluções Ambientais é uma empresa que atua a muitos anos no mercado de transporte e descarte de materiais de coleta de resíduos de saúde. Com grande experiência e responsabilidade, a Global Soluções Ambientais oferece as melhores soluções para os clientes. O atendimento é realizado para todo o estado de São Paulo e todo o procedimento de coleta e descarte são realizadas dentro das mais rigorosas exigências. Aproveite esta oportunidade, entre em contato com a equipe de atendimento da Global Soluções Ambientais e peça uma cotação.


Descarte de resíduos infectantes

Descarte correto de resíduos infectantes

Já pensou nos problemas ambientais causados pelo descarte incorreto de resíduos infectantes?

lixo hospitalar, também chamado de resíduo hospitalar e de resíduo de serviços de saúde, é todo tipo de lixo proveniente do atendimento a pacientes ou de qualquer estabelecimento de saúde ou unidade que execute atividades de natureza de atendimento médico, tanto para seres humanos quanto para animais. Esse tipo de lixo também pode ser encontrado em locais como centros de pesquisa e laboratórios de farmacologia. Seja qual for sua origem ou tipo, o descarte do lixo hospitalar deve ser feito seguindo regras específicas que evitem contaminação ambiental.

lixo hospitalar pode representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não houver adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos diferentes tipos de lixo gerados.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar gerado. Estas regras de descarte devem ser seguidas por hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios, necrotérios e outros estabelecimentos de saúde. O objetivo da medida é evitar danos ao meio ambiente e prevenir acidentes que atinjam profissionais que trabalham diretamente nos processos de coleta seletiva do lixo hospitalar, bem como no armazenamento, transporte, tratamento e destinação desses resíduos.

Tipos de lixo hospitalar

  • Grupo A (potencialmente infectantes) – que tenham presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção. Ex.: bolsas de sangue contaminado;
  • Grupo B (químicos) – que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raio-X;
  • Grupo C (rejeitos radioativos) – materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear;
  • Grupo D (resíduos comuns) – qualquer lixo hospitalar que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis;
  • Grupo E (perfurocortantes) – objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.

Risco ambiental do lixo hospitalar

De acordo com um estudo feito pelo Hospital Albert Einstein, o maior risco ambiental do lixo hospitalar é representado pelo chamado lixo infectante. Caracteriza-se pela presença de agentes biológicos como sangue e derivados, secreções e excreções humanas, tecidos, partes de órgãos, peças anatômicas; além de resíduos de laboratórios de análises e de microbiologia, de áreas de isolamento, de terapias intensivas, de unidades de internação, assim como materiais perfurocortantes.

Uma vez que esses materiais entram em contato com o solo ou a água, podem causar sérias contaminações no ambiente e danos à vegetação. Também podem haver sérios problemas caso esses materiais contaminados entrem em contato com rios, lagos ou até mesmo com lençóis freáticos, pois dessa forma a contaminação irá se espalhar com maior facilidade, prejudicando qualquer ser vivo que entrar em contato com essa água.

Os resíduos perfurantes, contaminados com patógenos ou infecciosos, quando seu descarte é feito de forma incorreta em aterros sanitários comuns, trazem um grande risco aos catadores de lixo. Os indivíduos podem ser contaminados caso entrem em contato com alguns desses materiais.

Como deve ser feito o descarte de lixo infectante

No Brasil destaca-se que, especificamente com relação ao descarte de lixo infectante, a matéria é disciplinada tanto pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

Salienta-se então que as normas relativas ao correto descarte de resíduos infectantes encontra embasamento na Resolução Anvisa de número 306 de 2004, que, entre outras coisas, especifica:

  • Todos os resíduos considerados infectantes tem de ser alocados em sacos plásticos de cor branca, contendo identificação indelével do laboratório/biotério; Salienta-se ainda que esse mesmo saco plástico branco deve conter também a identificação do símbolo infectante de forma visível;
  • Os sacos plásticos, para maior segurança, deverão conter não mais do que 2/3 de sua capacidade total, evitando-se assim que os mesmos rasguem ou transbordem;
  • Os sacos plásticos que contém lixo infectante não podem, em hipótese alguma, ficar em contato com o chão;
  • Não é permitido o depósito de sacos de lixo contendo resíduos infectantes em locais como elevadores, corredores ou demais dependências que não sejam a lixeira externa, voltada para esta finalidade;
  • Ressalta-se que somente deverão ser recolhidos pela equipe de limpeza os resíduos infectantes que estiverem estritamente em consonância com as normas acima estabelecidas.

São considerados lixos infectantes (resíduos do grupo A, que apresentam riscos frente a presença de agentes biológicos):-

  • Sangue hemoderivados;
  • Meios de cultura;
  • Órgãos, tecidos, peças anatômicas e fetos;
  • Filtros de gases aspirados provenientes de áreas contaminadas;
  • Resíduos (mesmo alimentares) provenientes de áreas de isolamento;
  • Resíduos gerados em laboratório de análises clínicas;
  • Resíduos gerados em unidade de atendimento ambiental;
  • Resíduos de sanitário de unidades de internação;
  • Objetos perfurocortantes que sejam provenientes de estabelecimentos que prestem serviços de saúde.

Ressalta-se ainda que os estabelecimentos deverão dispor sempre de um profissional, responsável técnico, que seja devidamente registrado em conselho profissional, apto para o gerenciamento de seus resíduos.


SIGOR – Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos

SIGOR – Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos

O Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos – SIGOR é uma ferramenta da Política Estadual de Resíduos Sólidos, que tem o objetivo monitorar parte da gestão dos resíduos sólidos desde sua geração até sua destinação final, incluindo o transporte e destinações intermediárias. Além de auxiliar no gerenciamento de informações referentes aos fluxos de resíduos sólido no estado de São Paulo.

O SIGOR foi instituído pelo Decreto Estadual nº 60.520, em 05 de junho de 2014, e sua implementação é organizada por módulos, conforme o tipo de resíduos sob a coordenação da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Até o ano de 2021, três módulos já foram implementados: Resíduos da Construção Civil (RCC), Reciclagem e de Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR).

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