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- Global Soluções Ambientais
- Mogi das Cruzes, SP, Brazil
- Contratar a Global Soluções Ambientais para a coleta de resíduos em clínicas sua empresa é uma decisão inteligente e responsável. A empresa combina expertise, tecnologia, conformidade legal e compromisso com a sustentabilidade, garantindo um serviço completo e confiável. Com isso, sua empresa estará protegida legalmente, contribuirá para a preservação do meio ambiente e poderá focar no que realmente importa: o cuidado e o bem-estar dos Seus Clientes. Fundada em 2009 com o objetivo de oferecer serviço de coleta, tratamento e destinação final para resíduos classe I e II as pequenas e grandes Empresas, a Global Soluções Ambientais superou desafios em seus 16 anos de serviços, adquirindo assim, experiências no desenvolvimento em gestão integrada para resíduos diversos, agregando qualidade e segurança em suas operações, contribuindo para a satisfação de nossos Clientes.
quinta-feira, 6 de março de 2025
Saiba como descartar o lixo odontológico de forma correta com o apoio da Global Soluções Ambientais
Saiba como descartar o lixo odontológico de forma correta com o apoio da Global Soluções Ambientais
A gestão adequada de resíduos é um tema cada vez mais relevante em diversas áreas, incluindo o ramo odontológico. Isso ocorre porque consultórios e clínicas produzem diferentes tipos de materiais que podem oferecer riscos à saúde humana e ao meio ambiente, quando descartados de maneira indevida. Nesse contexto, Saiba como descartar o lixo odontológico corretamente e entenda como a Global Soluções Ambientais pode auxiliar nesse processo, promovendo práticas sustentáveis e garantindo a segurança de todos os envolvidos.
Tipos de resíduos odontológicos e seus riscos
No dia a dia de um consultório, são gerados resíduos como luvas, máscaras, gaze, algodão, materiais perfurocortantes (agulhas, bisturis e lâminas), substâncias químicas e até mesmo fragmentos de mercúrio provenientes de restaurações antigas. Cada um desses materiais apresenta características e riscos específicos. O lixo contaminado, por exemplo, pode transmitir doenças se não for devidamente acondicionado em embalagens apropriadas e encaminhado para tratamento especializado. Já os resíduos perfurocortantes necessitam de um descarte que evite acidentes, visto que podem causar perfurações e contaminações.
Normas e legislações que regem o descarte
No Brasil, existem regulamentações que abrangem tanto a área da saúde quanto a de meio ambiente, estabelecendo diretrizes para o descarte seguro desses materiais. Recomenda-se que as equipes de odontologia estejam sempre atualizadas quanto às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e demais órgãos competentes, a fim de garantir a correta segregação, armazenamento e transporte dos resíduos.
A importância de parcerias especializadas
Para garantir a eficiência do processo de descarte do lixo odontológico, é fundamental contar com parceiros que possuam expertise e infraestrutura adequadas. É nesse momento que a Global Soluções Ambientais se destaca, oferecendo serviços que vão desde a consultoria ambiental até o transporte e destinação final de resíduos de saúde. Com uma equipe capacitada, a empresa acompanha de perto cada etapa, certificando-se de que todas as exigências legais são cumpridas e que a cadeia de descarte não apresente falhas ou riscos à saúde pública.
Benefícios de contratar a Global Soluções Ambientais
- Segurança jurídica e operacional: Ao seguir as normas vigentes, o consultório ou clínica fica resguardado de possíveis sanções e multas.
- Práticas sustentáveis: O cuidado com o meio ambiente é prioridade, garantindo que os resíduos sejam tratados de forma a minimizar impactos ecológicos.
- Agilidade e eficiência: A gestão do lixo odontológico torna-se mais simples com uma empresa especializada cuidando da coleta, transporte e destinação correta.
- Conscientização e treinamento: A equipe de profissionais recebe orientação contínua sobre as melhores práticas para manuseio e descarte de resíduos, reduzindo riscos de acidentes.
Em suma, Saiba como descartar o lixo odontológico de forma responsável: comece organizando a segregação interna nos consultórios, utilizando recipientes apropriados e respeitando cada categoria de resíduo. Em seguida, conte com a Global Soluções Ambientais como parceira para garantir um processo de descarte seguro, cumprindo a legislação e contribuindo para a saúde pública e a proteção do meio ambiente. Dessa forma, é possível exercer a odontologia com responsabilidade socioambiental, garantindo mais qualidade de vida para todos.
Global Soluções Ambientais
Em um mundo cada vez mais consciente sobre a importância de preservar o meio ambiente, a Global Soluções Ambientais surge como uma grande aliada na busca por práticas sustentáveis. A atuação da Global Soluções Ambientais compreende diversos setores, sempre com foco na redução de impactos ecológicos e na promoção de um futuro mais limpo. Hoje, governos, empresas e comunidades reconhecem que o cuidado com os recursos naturais é fundamental para garantir a qualidade de vida das próximas gerações. Nesse cenário, a Global Soluções Ambientais tem desempenhado um papel de destaque ao oferecer serviços voltados à gestão de resíduos, consultoria em sustentabilidade e desenvolvimento de projetos inovadores.
A adoção de tecnologias avançadas é um dos diferenciais da Global Soluções Ambientais, pois permite que seus clientes encontrem formas mais eficazes de lidar com os desafios do descarte de materiais e do controle de poluentes. Além disso, a Global Soluções Ambientais investe na formação de equipes multidisciplinares, capazes de elaborar estratégias personalizadas para cada situação. A empresa entende que não basta apenas cumprir as normas vigentes; é preciso ir além, elaborando soluções que possam inspirar outras organizações a repensarem seus processos produtivos.
No âmbito social, a Global Soluções Ambientais incentiva a educação ambiental por meio de palestras, workshops e atividades de conscientização, contribuindo para a formação de cidadãos mais responsáveis. Sob essa perspectiva, a Global Soluções Ambientais busca engajar escolas, universidades e centros de pesquisa em programas que despertem o interesse por temas como biodiversidade, reciclagem, consumo responsável e energia renovável. Essa aproximação com a comunidade reforça o compromisso da Global Soluções Ambientais em promover a mudança de comportamentos e a adoção de hábitos sustentáveis no cotidiano.
Outro ponto fundamental é a transparência na comunicação de resultados. A Global Soluções Ambientais mantém relatórios claros e acessíveis, demonstrando a eficácia de suas abordagens e permitindo que parceiros e clientes avaliem o retorno socioambiental de cada iniciativa. Dessa maneira, a Global Soluções Ambientais estabelece relações de confiança, fortalecendo sua reputação como referência em responsabilidade ecológica. Além disso, o uso de indicadores de performance possibilita um monitoramento constante dos projetos, garantindo que os objetivos sejam atingidos com eficiência.
O sucesso da Global Soluções Ambientais não se restringe a grandes corporações. Pequenas empresas e até mesmo indivíduos podem se beneficiar da consultoria especializada em soluções verdes. Ao compreender que as necessidades variam de acordo com o porte e o setor de atuação, a Global Soluções Ambientais adapta suas metodologias para oferecer suporte efetivo, ajudando a minimizar desperdícios e a ampliar o uso inteligente dos recursos naturais. Nesse sentido, parcerias estratégicas e a troca de conhecimentos fazem parte da essência da Global Soluções Ambientais, que se mantém em constante evolução a fim de acompanhar os avanços tecnológicos e científicos no ramo ambiental.
Com a expansão das demandas globais por responsabilidade socioambiental, a Global Soluções Ambientais consolida sua presença em diferentes regiões, integrando ações locais e soluções inovadoras. Nesse processo, a empresa reforça a importância de atuar com ética, empatia e comprometimento, valores que norteiam todos os projetos e iniciativas desenvolvidos. A Global Soluções Ambientais carrega a convicção de que, ao unir esforços e compartilhar expertise, é possível conquistar resultados impactantes que beneficiem tanto a sociedade quanto a natureza.
Portanto, a Global Soluções Ambientais representa não apenas uma prestadora de serviços, mas um verdadeiro agente de transformação. Sua trajetória evidencia que a sustentabilidade pode ser alcançada por meio de planejamento cuidadoso, responsabilidade coletiva e uso inteligente dos recursos. Cada projeto coordenado pela Global Soluções Ambientais confirma que respeitar o meio ambiente é um investimento valioso, capaz de gerar benefícios duradouros e assegurar a prosperidade das próximas gerações.
quarta-feira, 5 de março de 2025
Incineração de Resíduos Hospitalares: Processo, Benefícios e Regulamentação A gestão adequada dos resíduos hospitalares é essencial para a segurança sanitária e ambiental. Dentre as diversas formas de tratamento, a incineração se destaca como um dos métodos mais eficazes para a eliminação de resíduos contaminantes e perigosos provenientes de unidades de saúde.
Incineração de Resíduos Hospitalares: Processo, Benefícios e Regulamentação
A gestão adequada dos resíduos hospitalares é essencial para a segurança sanitária e ambiental. Dentre as diversas formas de tratamento, a incineração se destaca como um dos métodos mais eficazes para a eliminação de resíduos contaminantes e perigosos provenientes de unidades de saúde.
O Processo de Incineração
A incineração é um processo de combustão controlada que ocorre em altas temperaturas (geralmente entre 850ºC e 1.200ºC), promovendo a degradação térmica dos resíduos. Esse processo reduz significativamente o volume e a periculosidade dos materiais, convertendo-os em cinzas e gases que são tratados antes da liberação na atmosfera.
As etapas da incineração incluem:
- Coleta e Segregação: Os resíduos hospitalares são classificados de acordo com seu risco biológico, químico ou radioativo.
- Alimentação do Forno: Os materiais segregados são encaminhados ao incinerador, onde são queimados sob controle automatizado.
- Tratamento dos Gases: Os gases liberados durante a combustão passam por sistemas de filtração, como lavadores de gases, filtros de manga e precipitadores eletrostáticos, reduzindo a emissão de poluentes.
- Disposição das Cinzas: O resíduo sólido remanescente, geralmente inerte, é destinado a aterros controlados ou pode ser aproveitado na indústria de construção civil.
Benefícios da Incineração
- Redução de Volume: A incineração diminui significativamente a quantidade de resíduo, facilitando sua destinação final.
- Eliminação de Patógenos: O calor extremo destrói microrganismos nocivos, reduzindo o risco de contaminação ambiental.
- Aproveitamento Energético: Algumas instalações contam com sistemas de recuperação de energia, gerando eletricidade a partir do calor liberado na combustão.
- Segurança Sanitária: Evita a disseminação de doenças e minimiza os riscos para trabalhadores da saúde e da coleta de resíduos.
Regulamentação e Normas Ambientais
A incineração de resíduos hospitalares é regida por normas ambientais rigorosas que visam minimizar impactos ao meio ambiente e à saúde pública. No Brasil, a legislação aplicável inclui:
- Resolução CONAMA 316/2002: Define os critérios para o funcionamento de incineradores e os padrões de emissão de poluentes.
- RDC 222/2018 da ANVISA: Estabelece diretrizes para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
- Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010): Prioriza a redução, reutilização e reciclagem, mas permite a incineração para resíduos perigosos.
Desafios e Alternativas
Apesar dos benefícios, a incineração enfrenta desafios, como o alto custo operacional e a necessidade de monitoramento constante das emissões. Alternativas sustentáveis incluem a autoclavação (esterilização a vapor), a pirólise e a biodegradação, que podem ser mais viáveis dependendo do tipo de resíduo.
Conclusão
A incineração de resíduos hospitalares é um método eficaz para garantir a eliminação segura de materiais contaminantes, desde que seja realizada conforme normas ambientais rigorosas. Com os avanços tecnológicos, o aprimoramento dos sistemas de tratamento de gases e a possibilidade de aproveitamento energético tornam essa solução ainda mais eficiente e segura para o meio ambiente e a sociedade.
sábado, 1 de março de 2025
No contexto dos resíduos de serviços de saúde, “lixo contaminado” costuma ser classificado como resíduo infectante (Grupo A) – ou seja, qualquer material que tenha entrado em contato com sangue, fluidos biológicos ou microrganismos patogênicos. Para esses resíduos, o descarte não ocorre em lixo comum. Em vez disso, seguem-se etapas específicas de coleta, tratamento e destinação final estabelecidas por legislações como a RDC ANVISA nº 222/2018, a Resolução CONAMA nº 358/2005 e, antes delas, a RDC ANVISA nº 306/2004 (em parte revogada, mas ainda utilizada como referência).
No contexto dos resíduos de serviços de saúde, “lixo contaminado” costuma ser classificado como resíduo infectante (Grupo A) – ou seja, qualquer material que tenha entrado em contato com sangue, fluidos biológicos ou microrganismos patogênicos. Para esses resíduos, o descarte não ocorre em lixo comum. Em vez disso, seguem-se etapas específicas de coleta, tratamento e destinação final estabelecidas por legislações como a RDC ANVISA nº 222/2018, a Resolução CONAMA nº 358/2005 e, antes delas, a RDC ANVISA nº 306/2004 (em parte revogada, mas ainda utilizada como referência).
Onde e como ocorre o descarte de lixo contaminado
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Segregação na origem
- Antes de tudo, o lixo contaminado deve ser separado (logo após o uso ou geração) em recipientes ou sacos adequados:
- Saco branco leitoso (resistente e identificado com o símbolo de risco biológico) para resíduos infectantes em geral (compressas, gazes, luvas etc.).
- Recipientes rígidos, com tampa, para perfurocortantes (agulhas, lâminas, brocas, etc.).
- Antes de tudo, o lixo contaminado deve ser separado (logo após o uso ou geração) em recipientes ou sacos adequados:
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Armazenamento temporário
- Dentro do estabelecimento (clínica, hospital, laboratório etc.), mantém-se o resíduo em área exclusiva, segura e sinalizada, até a coleta pela empresa especializada.
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Coleta e transporte
- A coleta é feita por empresas licenciadas para transportar resíduos de serviços de saúde (RSS). Os veículos têm carroceria fechada e sinalização de “risco biológico”.
- É imprescindível a emissão de documentos de rastreamento, como Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) ou similar, para acompanhar o trajeto até o local de tratamento/destinação final.
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Tratamento
- Dependendo do tipo de resíduo e da infraestrutura disponível, o lixo contaminado passa por autoclavagem, incineração, tratamento por micro-ondas, ou outro método aprovado que elimine ou inative os agentes infecciosos.
- No caso de resíduos anatômicos (tecidos, órgãos), ou aqueles impossíveis de serem submetidos à autoclavagem, o tratamento mais comum é a incineração.
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Destinação final
- Após tratado (ou destruído, no caso da incineração), o resíduo pode seguir para:
- Aterro sanitário licenciado (quando está devidamente inativado e não representa mais risco biológico).
- Disposição de cinzas resultantes da incineração em aterro industrial ou outro local licenciado.
- Após tratado (ou destruído, no caso da incineração), o resíduo pode seguir para:
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Documentação e comprovação
- A empresa responsável pelo tratamento/destinação deve fornecer Certificado de Destinação Final (CDF) ou documento equivalente, que atesta a conclusão do processo de maneira legal e segura.
- Os estabelecimentos geradores (clínicas, hospitais, laboratórios) mantêm esses comprovantes arquivados para fins de fiscalização.
Por que não descartar em lixo comum?
- Risco à saúde pública: Possibilidade de transmissão de doenças a trabalhadores da coleta urbana, catadores e à comunidade.
- Impacto ambiental: Contaminação de solo e água, caso o resíduo infectante chegue a lixões ou aterros não preparados.
- Exigências legais: A legislação brasileira impõe penalidades (multas, interdições, responsabilidade criminal) aos geradores que descartam resíduos perigosos de forma incorreta.
Conclusão
O lixo contaminado gerado em serviços de saúde não é jogado junto ao lixo comum. Ele é coletado por empresa especializada, tratado (por autoclavagem, incineração ou método equivalente) e, só então, destinado a locais adequados e licenciados. Dessa forma, protege-se a saúde de todos, evita-se a poluição e cumpre-se a legislação ambiental e sanitária.
Gerenciamento de resíduos é, de fato, uma necessidade crescente para empresas de todos os setores, pois envolve aspectos ambientais, econômicos e legais que têm se tornado cada vez mais relevantes. Abaixo, destacam-se os principais motivos pelos quais essa prática é crucial:
Gerenciamento de resíduos é, de fato, uma necessidade crescente para empresas de todos os setores, pois envolve aspectos ambientais, econômicos e legais que têm se tornado cada vez mais relevantes. Abaixo, destacam-se os principais motivos pelos quais essa prática é crucial:
1. Exigências legais e regulatórias
- Legislação ambiental: A Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) estabeleceu diretrizes claras para o gerenciamento adequado de resíduos, responsabilizando geradores pela destinação correta.
- Órgãos fiscalizadores: Há maior rigor de órgãos ambientais e sanitários (municipais, estaduais e federais), que aplicam multas, sanções e podem até suspender ou interditar estabelecimentos em caso de irregularidades.
- Setores específicos: Segmentos como saúde, indústria química, construção civil, agronegócio, entre outros, possuem normas e resoluções próprias que reforçam a necessidade de um plano de gerenciamento de resíduos sólido e eficaz.
2. Pressão social e de mercado
- Responsabilidade socioambiental: Consumidores e investidores estão mais atentos ao impacto socioambiental das empresas e cobram práticas sustentáveis.
- Imagem e reputação: Uma empresa que descarta seus resíduos de forma incorreta pode sofrer prejuízos de imagem, com repercussões negativas na mídia e nas redes sociais.
- Competitividade: Adotar um sistema de gerenciamento de resíduos reforça a credibilidade e pode ser um diferencial competitivo para conquistar clientes e parcerias.
3. Redução de custos e otimização de processos
- Eficiência operacional: O gerenciamento sistemático de resíduos leva à otimização de processos, reduzindo desperdícios de materiais e insumos.
- Reciclagem e reuso: A segregação correta permite identificar materiais que podem ser reciclados ou reaproveitados, gerando economia e até receita extra (venda de resíduos recicláveis).
- Menos gastos com disposição final: Ao reduzir o volume de lixo encaminhado para aterros ou incineradores, diminuem-se custos de transporte e de tratamento.
4. Mitigação de riscos ambientais e de saúde
- Prevenção de contaminações: Um programa sólido de gerenciamento de resíduos reduz significativamente o risco de poluição de solo, água e ar, além de impactos negativos na biodiversidade.
- Segurança de colaboradores e comunidade: Manejo adequado de resíduos (especialmente perigosos) diminui o risco de acidentes de trabalho e a exposição a substâncias tóxicas ou infectantes.
- Conformidade com padrões internacionais: Empresas com operações globais ou que exportam produtos devem seguir normas de certificação (como ISO 14001), visando demonstrar compromisso com a gestão ambiental.
5. Planejamento estratégico e inovação
- Identificação de oportunidades: A gestão de resíduos pode impulsionar a inovação em produtos, embalagens e processos produtivos mais sustentáveis.
- Responsabilidade compartilhada: O conceito de economia circular reforça a parceria entre fornecedores, fabricantes e clientes para destinar corretamente os resíduos ao final do ciclo de vida do produto.
- Melhoria contínua: Ao longo do tempo, o monitoramento dos indicadores de geração e destinação de resíduos permite às empresas aprimorarem seus processos, adotando soluções tecnológicas e gerenciais mais avançadas.
Conclusão
O gerenciamento de resíduos é muito mais do que um requisito obrigatório: é uma estratégia que agrega valor à empresa, fortalece a imagem perante o mercado e a sociedade, reduz custos, minimiza riscos e promove uma cultura de sustentabilidade e inovação. Dado o cenário de exigências legais cada vez mais específicas e a crescente conscientização ambiental, investir em gerenciamento de resíduos deixou de ser uma opção para tornar-se um imperativo no mundo corporativo.
Expertise e Experiência no Mercado - A Global Soluções Ambientais possui vasta experiência no gerenciamento de resíduos, incluindo resíduos infectantes. Isso garante que todos os processos sejam realizados com eficiência e segurança, desde a coleta até a destinação final. - A empresa conhece as particularidades dos resíduos gerados em empresa de serviço de saúde, como materiais infectantes, químicos e perfurocortantes, e oferece soluções personalizadas para cada tipo de resíduo.
Contratar a Global Soluções Ambientais para a coleta de Seus resíduos é uma decisão estratégica que traz inúmeros benefícios, tanto para o seu negócio quanto para o meio ambiente e a sociedade. Abaixo estão os principais motivos pelos quais a Global Soluções Ambientais se destaca como a melhor escolha para esse serviço:
Expertise e Experiência no Mercado
- A Global Soluções Ambientais possui vasta experiência no gerenciamento de resíduos, incluindo resíduos infectantes. Isso garante que todos os processos sejam realizados com eficiência e segurança, desde a coleta até a destinação final.
- A empresa conhece as particularidades dos resíduos gerados em empresa de serviço de saúde, como materiais infectantes, químicos e perfurocortantes, e oferece soluções personalizadas para cada tipo de resíduo.
Conformidade com a Legislação
- A Global Soluções Ambientais atua em total conformidade com as normas legais, como a **RDC ANVISA nº 222/2018**, a **Resolução CONAMA nº 358/2005** e outras regulamentações ambientais e sanitárias.
- A empresa emite todos os documentos necessários, como o **Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR)**, garantindo a rastreabilidade e a comprovação do descarte adequado perante órgãos fiscalizadores.
Tecnologia e Infraestrutura Adequada
A empresa utiliza tecnologias modernas e equipamentos específicos para o manejo seguro de resíduos, incluindo veículos adequados para transporte e instalações licenciadas para tratamento e destinação final.
- Isso garante que os resíduos sejam coletados, transportados e descartados de forma segura e ambientalmente correta.
Segurança para a Equipe
- A Global Soluções Ambientais adota protocolos rigorosos de segurança para o manuseio de resíduos, reduzindo riscos de acidentes, como cortes, perfurações e contaminações.
Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental
- A empresa prioriza práticas sustentáveis, como a reciclagem de materiais recicláveis e o tratamento adequado de resíduos perigosos, minimizando o impacto ambiental.
- Ao contratar a Global Soluções Ambientais, sua empresa reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental, um diferencial valorizado pelos clientes.
Soluções Personalizadas
- A Global Soluções Ambientais oferece serviços customizados de acordo com as necessidades de cada Cliente, incluindo:
- Fornecimento de coletores específicos para diferentes tipos de resíduos.
- Treinamento para a equipe da clínica sobre segregação e armazenamento correto dos resíduos.
- Cronogramas de coleta flexíveis e adaptáveis à rotina de Sua empresa.
Eficiência e Tranquilidade
- Com a Global Soluções Ambientais, sua empresa pode se concentrar no atendimento aos seus Clientes, sem se preocupar com a gestão de resíduos. A empresa garante um serviço ágil, organizado e confiável, evitando acúmulos de resíduos e problemas de armazenamento.
Compromisso com a Saúde Pública
- A empresa adota práticas que previnem a contaminação do solo, da água e do ar, contribuindo para a saúde pública e o bem-estar da comunidade.
- O descarte adequado de resíduos infectantes, como medicamentos vencidos e materiais infectantes, evita riscos de contaminação e proliferação de doenças.
Atendimento de Qualidade e Suporte
- A Global Soluções Ambientais oferece um atendimento diferenciado, com suporte técnico especializado para esclarecer dúvidas e orientar sobre a gestão de resíduos.
- A empresa está sempre disponível para atender às necessidades da clínica, garantindo um parceiro confiável e comprometido.
Custo-Benefício
- Ao contratar a Global Soluções Ambientais, sua empresa terá acesso a um serviço de alta qualidade a um custo justo, evitando gastos com multas, penalidades ou problemas decorrentes do descarte inadequado de resíduos.
- A empresa oferece soluções eficientes que otimizam os recursos da sua empresa, gerando economia a longo prazo.
Contratar a Global Soluções Ambientais para a coleta de resíduos em clínicas sua empresa é uma decisão inteligente e responsável. A empresa combina expertise, tecnologia, conformidade legal e compromisso com a sustentabilidade, garantindo um serviço completo e confiável. Com isso, sua empresa estará protegida legalmente, contribuirá para a preservação do meio ambiente e poderá focar no que realmente importa: o cuidado e o bem-estar dos Seus Clientes.
Fundada em 2009 com o objetivo de oferecer serviço de coleta, tratamento e destinação final para resíduos classe I e II as pequenas e grandes Empresas, a Global Soluções Ambientais superou desafios em seus 16 anos de serviços, adquirindo assim, experiências no desenvolvimento em gestão integrada para resíduos diversos, agregando qualidade e segurança em suas operações, contribuindo para a satisfação de nossos Clientes.
Todos os nossos serviços estão atrelados a diretrizes, critérios e procedimentos ambientais em conformidade com as normas e leis:
- ANVISA - RDC Nº 306 - gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS)
- Lei nº 9605 e Decreto nº 3179 | Responsabilidades ambientais
- LEED Sistema de Certificação e Orientação Ambiental de Edificações
- Lei nº 12.305 | Política Nacional de Resíduos Sólidos
- Lei nº 6938 Política Nacional do Meio Ambiente
- ABNT NBR ISO 14001 especifica os requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental
- NBR 7500 normatiza a Identificação para o transporte, manuseio, movimentação e armazenamento de resíduos.
A Global Soluções Ambientais está amparada com todas as documentações, licenças e certificações obrigatórias as suas atividades:
- LTPP - Licença para Transporte Produtos Perigosos
- Cadastro na CETESB
- Cadastro no IBAMA
- Apólice de Seguro para dados em acidentes ambientais
- Cadastro com a Suatrans para remoção de resíduos em caso de acidentes
- Condutores certificados com MOPP - Autorização para Movimentação de Produtos Perigos
- CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental) - CETESB
- PAE - Plano de Atendimento a Emergêncial - SOS COTEC - Suatrans
- ART - Anotação de Responsabilidade Técnica de Engenheiro Ambiental
A Global possui:
- Frota Própria Rastreada - Utilitários e Caminhões
- Veículo equipado com Grua, EPI, EPC, Painel de identificação de Riscos e ONU de resíduos
- Sede Administrativa própria
- Galpões para movimentações e armazenagens temporárias
- Moinho industrial para descaracterização de produtos
- Prensas Industriais para compactação de resíduos sólidos
- 16 anos de experiência em Gestão Integrada de Resíduos
E uma equipe de Engenheiros, técnicos e Colaboradores treinados e especializados em gestão de resíduos, que somam forças para oferecer serviços de qualidade e com total segurança, unicamente para atender todas as expectativas de nossos Clientes.
Após a conclusão dos serviços, a Global enviará para sua Empresa o CDR - Certificado de Destinação de Resíduos.
Documento emitido pela empresa de tratamento dos resíduos, e que comprova o seu recebimento.
Com o CDR sua Empresa demostra que cumpriu as normas ambientais na destinação dos resíduos gerados.
Demonstrando tanto para as auditorias, quanto para os fiscais ambientais, o Seu compromisso com a proteção ao meio ambiente.
Regiões atendidas: São Paulo e Grande SP e interior:
Coletamos resíduos sólidos e líquidos (granel e embalados) de:
- Industrias
- Construtoras
- Hospitais
- Clinicas Médicas, Odontológicas e Estéticas
- Laboratórios de Análises Clínicas
- Farmácias
- Universidades
- Veterinários
- Tatuadores
- Funerárias
- Barbeiros
- e de Todos os Geradores de resíduos de serviço de saúde ( pequenas e grandes quantidades )
No Brasil, o descarte de resíduos perfurocortantes (por exemplo, agulhas, lâminas de bisturi, seringas com agulha, ampolas de vidro quebradas, pontas diamantadas usadas em procedimentos odontológicos etc.) segue normas específicas para proteger a saúde de trabalhadores e evitar contaminações. Em linhas gerais, essas orientações encontram respaldo na RDC ANVISA nº 222/2018, na Resolução CONAMA nº 358/2005, na RDC ANVISA nº 306/2004 (revogada em alguns trechos, mas ainda utilizada em vários aspectos) e em normas ABNT, como a NBR 13853, que trata de embalagens para resíduos de saúde.
No Brasil, o descarte de resíduos perfurocortantes (por exemplo, agulhas, lâminas de bisturi, seringas com agulha, ampolas de vidro quebradas, pontas diamantadas usadas em procedimentos odontológicos etc.) segue normas específicas para proteger a saúde de trabalhadores e evitar contaminações. Em linhas gerais, essas orientações encontram respaldo na RDC ANVISA nº 222/2018, na Resolução CONAMA nº 358/2005, na RDC ANVISA nº 306/2004 (revogada em alguns trechos, mas ainda utilizada em vários aspectos) e em normas ABNT, como a NBR 13853, que trata de embalagens para resíduos de saúde.
Abaixo, os principais pontos sobre o correto descarte de perfurocortantes:
1. Definição e exemplos de perfurocortantes
- Definição: Qualquer objeto ou instrumento capaz de cortar, perfurar ou produzir lesão, potencialmente contaminado com material biológico.
- Exemplos: Agulhas, lâminas de bisturi, lancetas, ampolas de vidro, microagulhas, escalpes, pontas de sugador odontológico metálicas que possam perfurar, pontas diamantadas, brocas de alta rotação, entre outros.
2. Recipientes adequados
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Caixas de descarte rígidas
- Fabricadas em papelão estruturado e impermeabilizado, ou em plástico rígido, preferencialmente aprovadas pela ANVISA ou seguindo padrões ABNT.
- Devem conter tampa que possa ser vedada definitivamente (evitando abertura após o descarte).
- Resistentes a perfurações, vazamentos e rupturas, para garantir a segurança no manuseio.
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Identificação e cor
- A embalagem deve ser amarela ou outra cor que atenda às leis locais, mas principalmente identificada com o símbolo de Risco Biológico e a inscrição “PERIGO – PERFUROCORTANTE” ou similar.
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Procedimento de enchimento
- Recomenda-se preencher até 2/3 (dois terços) da capacidade total da caixa para evitar riscos de acidentes no fechamento.
- Após atingir esse limite, a caixa deve ser lacrada e substituída.
3. Local de descarte e manuseio
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Descarte imediato
- O perfurocortante deve ser descartado imediatamente após o uso, evitando deixá-lo exposto em bancadas ou lixeiras inapropriadas.
- Essa atitude reduz o risco de acidentes e contaminações.
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Acesso restrito
- As caixas devem ficar em local de fácil alcance para os profissionais que realizam o procedimento, mas fora do acesso de pessoas não autorizadas (pacientes, público em geral).
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Nunca reencapar agulhas
- A prática de reencapar agulhas é fortemente contraindicada por aumentar o risco de acidentes perfurocortantes.
4. Transporte interno e externo
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Armazenamento temporário interno
- As caixas devem ficar em locais seguros, até o momento de recolhimento para armazenamento temporário central (dentro do estabelecimento).
- Evitar impactos ou queda das caixas.
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Transporte externo
- Deve ser realizado por empresa especializada e licenciada para transporte de resíduos de serviços de saúde, seguindo as normas de produtos perigosos (classe 6.2) no que couber, incluindo o uso de veículo com simbologia adequada.
5. Tratamento e destinação final
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Tratamento
- Muitos resíduos perfurocortantes são encaminhados para autoclavagem ou incineração (ou outra tecnologia aprovada, como micro-ondas), dependendo da legislação local e do contrato com a empresa de coleta.
- O objetivo é inativar agentes biológicos antes do descarte definitivo.
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Destinação final
- Após o tratamento (quando exigido), os resíduos são encaminhados a aterros sanitários licenciados ou para co-processamento, incineração ou outro método ambientalmente correto, conforme a legislação vigente.
6. Obrigação legal e consequências de descarte incorreto
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Legislação
- As principais normas são: RDC ANVISA 222/2018, Resolução CONAMA 358/2005 e Legislação Estadual/Municipal.
- Estabelecimentos de saúde (inclusive clínicas odontológicas) devem ter Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), onde consta a forma de descarte de perfurocortantes.
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Penalidades
- Descartar perfurocortantes em lixo comum ou de forma irregular pode acarretar multas, interdições e até responsabilidade penal (Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605/1998), além do risco de indenizações por acidentes.
7. Treinamento e conscientização
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Equipe informada
- Todos os profissionais (cirurgiões-dentistas, auxiliares, técnicos, pessoal de limpeza) devem conhecer e cumprir o procedimento adequado de descarte de perfurocortantes.
- Treinamentos periódicos reforçam a importância do descarte imediato e seguro.
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Uso de EPIs
- Luvas de procedimento, avental, máscara e protetor facial são fundamentais no manuseio de instrumentais contaminados, evitando riscos de contaminação.
Conclusão
O correto descarte de resíduos perfurocortantes é essencial para prevenir acidentes, garantir a biossegurança dos trabalhadores e evitar contaminações. Seguindo as normas de acondicionamento (em recipientes rígidos e identificados), tratamento e destinação final, clinicas e hospitais odontológicos cumprem a legislação, protegem seus profissionais, a comunidade e o meio ambiente.
Existem diversos motivos pelos quais não se deve descartar resíduos infectantes (grupo A) produzidos em clínicas odontológicas junto ao lixo comum. Eis os principais:
Existem diversos motivos pelos quais não se deve descartar resíduos infectantes (grupo A) produzidos em clínicas odontológicas junto ao lixo comum. Eis os principais:
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- Os resíduos infectantes podem conter sangue, fluidos corporais, ou mesmo microrganismos patogênicos capazes de transmitir doenças a outros indivíduos (coletores de lixo, catadores, funcionários da limpeza urbana e até a comunidade em geral).
- Quando misturados ao lixo comum, esses materiais podem facilitar a proliferação de microrganismos, gerando contaminações em aterros sanitários e lixões, além de acidentes ocupacionais (por exemplo, agulhas e brocas de perfuração odontológica que perfurem sacos de lixo).
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Risco ao Meio Ambiente:
- A destinação inadequada (jogar em lixo comum) pode causar contaminação do solo e dos corpos d’água (lençol freático, rios, etc.), pois resíduos infectantes podem conter substâncias biológicas que, sem tratamento, representam ameaça ao ecossistema.
- A presença de componentes químicos usados em procedimentos odontológicos (embora não sejam exatamente infectantes, podem acompanhar o resíduo) também agrava a poluição ambiental.
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Exigências Legais e Sanitárias:
- O Brasil dispõe de legislações específicas que obrigam o gerenciamento e o descarte adequado de resíduos de serviços de saúde, como a RDC ANVISA nº 306/2004, a Resolução CONAMA nº 358/2005 e a RDC ANVISA nº 222/2018.
- Essas normas determinam a segregação na fonte, acondicionamento em sacos brancos leitosos (resistentes e identificados), transporte por empresas autorizadas e tratamento (autoclavagem, incineração, etc.) antes da disposição final.
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Penalidades em caso de infração:
- O descumprimento das regras de descarte pode acarretar multas, advertências, interdição do estabelecimento e até responsabilização criminal conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998) e demais legislações correlatas.
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Prevenção de acidentes ocupacionais:
- Profissionais da coleta e do manuseio de resíduos correm maior risco de acidentes (perfurações, cortes, contato com fluidos) se os resíduos infectantes estiverem misturados no lixo comum.
- O manejo adequado diminui consideravelmente as chances de acidentes e garante a segurança dos envolvidos.
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Responsabilidade ética e biossegurança:
- Clínicas odontológicas têm o dever ético e profissional de proteger a saúde de pacientes, funcionários e da comunidade.
- Seguindo as boas práticas de biossegurança, demonstram responsabilidade socioambiental e previnem surtos ou contaminações desnecessárias.
Conclusão:
Por essas razões, é obrigatório e essencial segregar e descartar devidamente os resíduos infectantes de clínicas odontológicas. Isso protege a saúde pública, preserva o meio ambiente e cumpre as exigências legais, evitando riscos, danos e penalidades.
O Plano de Atendimento a Emergências (PAE) é um documento que estabelece, de forma sistematizada, as ações e procedimentos a serem adotados em situações de acidente ou incidente que possa colocar em risco a saúde das pessoas, a segurança das instalações ou o meio ambiente. Ele descreve, passo a passo, como responder a diferentes cenários de emergência, quem deve agir (definição de responsabilidades) e quais recursos devem ser utilizados.
O Plano de Atendimento a Emergências (PAE) é um documento que estabelece, de forma sistematizada, as ações e procedimentos a serem adotados em situações de acidente ou incidente que possa colocar em risco a saúde das pessoas, a segurança das instalações ou o meio ambiente. Ele descreve, passo a passo, como responder a diferentes cenários de emergência, quem deve agir (definição de responsabilidades) e quais recursos devem ser utilizados.
Em geral, um PAE inclui:
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Identificação de cenários de risco
- Listar as possíveis emergências que podem ocorrer (incêndios, vazamentos de produtos químicos, acidentes com resíduos infectantes, explosões etc.).
- Avaliar o impacto potencial de cada cenário em pessoas, bens e meio ambiente.
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Estrutura organizacional de emergência
- Definição de responsáveis (coordenador de emergência, brigadistas, equipe de apoio) e suas atribuições.
- Fluxo de comunicação (quem aciona quem, como contatar autoridades, bombeiros, ambulâncias etc.).
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Procedimentos de resposta
- Orientações detalhadas sobre o que fazer em cada tipo de emergência (passo a passo).
- Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
- Isolamento e sinalização da área afetada.
- Ações imediatas para conter ou minimizar danos (por exemplo, contenção de vazamentos, combate a focos de incêndio, primeiros socorros).
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Recursos disponíveis
- Listar equipamentos (extintores, kits de contenção de produtos químicos, macas, etc.).
- Descrever onde estão localizados e como devem ser utilizados.
- Incluir contato de fornecedores de serviços de emergência e de empresas especializadas (por exemplo, transporte de resíduos, limpeza ou descontaminação).
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Plano de evacuação e rotas de fuga
- Traçar saídas de emergência, pontos de encontro e procedimentos de abandono de área.
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Plano de comunicação
- Como e quando informar colaboradores, autoridades competentes, órgãos ambientais, imprensa e comunidade, dependendo da gravidade do incidente.
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Treinamentos e simulações
- Previsão de exercícios práticos (simulados) e treinamentos periódicos para a equipe envolvida, visando manter o plano atualizado e efetivo.
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Documentação e revisão
- Registros de incidentes e melhorias após cada ocorrência ou simulado.
- Revisão periódica do plano para manter as informações atualizadas (equipamentos, contatos, processos internos).
Onde se aplica o PAE?
- Indústrias (químicas, petroquímicas, farmacêuticas, alimentícias etc.).
- Estabelecimentos de saúde (hospitais, clínicas, laboratórios).
- Empresas de transporte de produtos perigosos (incluindo resíduos infectantes, substâncias tóxicas e inflamáveis).
- Depósitos de produtos perigosos (armazéns, terminais de carga, portos).
- Obras de construção, especialmente as de maior complexidade ou que lidam com materiais de risco.
Importância do PAE
- Preservação de vidas e redução de danos: Um plano bem estruturado permite respostas rápidas e coordenadas, diminuindo os riscos para pessoas, instalações e ambiente.
- Atendimento às exigências legais: Órgãos ambientais, de vigilância sanitária e de segurança do trabalho frequentemente exigem o PAE como parte do licenciamento e fiscalização.
- Organização e eficácia: Em emergências, um bom planejamento evita improvisos e falhas, garantindo que todos saibam o que fazer e reduzindo o tempo de resposta.
- Imagem e responsabilidade socioambiental: Empresas e instituições com planos de emergência robustos demonstram compromisso com a segurança de funcionários, comunidade e meio ambiente.
Em resumo, o PAE é fundamental para garantir a segurança operacional, a proteção da vida e a preservação do meio ambiente em qualquer atividade que envolva riscos significativos.
Para conduzir veículos que realizam a coleta de lixo infectante (classificado, em geral, como resíduo de serviços de saúde – Grupo A, com risco biológico), o motorista precisa atender a requisitos que envolvem habilitação, treinamento e conhecimentos específicos. Em resumo, destacam-se:
Para conduzir veículos que realizam a coleta de lixo infectante (classificado, em geral, como resíduo de serviços de saúde – Grupo A, com risco biológico), o motorista precisa atender a requisitos que envolvem habilitação, treinamento e conhecimentos específicos. Em resumo, destacam-se:
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Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
- Deve estar dentro da categoria adequada ao tipo de veículo utilizado (geralmente categoria C, D ou E, dependendo do porte do caminhão ou furgão).
- A CNH deve conter a observação “EAR” (Exerce Atividade Remunerada), pois é um transporte profissional.
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Curso de Movimentação e Operação de Produtos Perigosos (MOPP)
- Exigido pelo Regulamento de Transporte Terrestre de Produtos Perigosos (normas da ANTT) para condutores que transportam materiais classificados como perigosos.
- O lixo infectante (resíduos do grupo A ou substâncias infectantes da Classe 6.2) é enquadrado como “produto perigoso” para efeitos de transporte, portanto o curso é obrigatório.
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Capacitação em biossegurança e riscos biológicos
- É fundamental que o condutor e eventuais auxiliares recebam treinamento específico sobre:
- Tipos de resíduos infectantes e riscos para a saúde.
- Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas e máscaras.
- Procedimentos de emergência em caso de acidentes ou derramamentos.
- Higiene das mãos e prevenção de contaminações.
- É fundamental que o condutor e eventuais auxiliares recebam treinamento específico sobre:
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Conhecimento das normas de transporte de resíduos de serviços de saúde
- Deve conhecer as regras de identificação e sinalização do veículo (símbolo de risco biológico).
- Procedimentos de carga e descarga segura.
- Preenchimento de Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) ou documento equivalente, quando exigido.
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Atender às exigências de órgãos ambientais e sanitários
- O veículo precisa ter licença ou autorização para transportar RSS (Resíduos de Serviços de Saúde) junto ao órgão ambiental/local.
- O condutor deve manter a documentação de licenciamento, autorização e manifesto de transporte sempre disponíveis para fiscalização.
Em resumo:
- CNH apropriada (com EAR).
- Curso MOPP (Movimentação e Operação de Produtos Perigosos) obrigatório.
- Treinamento em biossegurança, manuseio de resíduos infectantes e uso de EPIs.
- Conhecimento das normas de transporte de resíduos perigosos, preenchimento de documentos e procedimentos de emergência.
Cumprir esses requisitos garante a segurança do motorista, da equipe, da comunidade e o atendimento às exigências legais no transporte de lixo infectante.
Para que uma empresa possa fornecer serviço de coleta, tratamento e destinação final de resíduos infectantes gerados em clínicas odontológicas (ou em qualquer outro estabelecimento de saúde), ela precisa cumprir uma série de requisitos legais e técnicos no Brasil. De maneira geral, as exigências envolvem:
Para que uma empresa possa fornecer serviço de coleta, tratamento e destinação final de resíduos infectantes gerados em clínicas odontológicas (ou em qualquer outro estabelecimento de saúde), ela precisa cumprir uma série de requisitos legais e técnicos no Brasil. De maneira geral, as exigências envolvem:
1. Licenciamento ambiental e sanitário
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Licença ambiental
- A empresa precisa obter licenciamento junto ao órgão ambiental competente (estadual ou municipal), demonstrando que possui estrutura adequada para o manejo de resíduos infectantes (também chamados de resíduos do Grupo A).
- O licenciamento é composto por etapas (Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação) de acordo com as normas ambientais de cada estado.
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Autorizações da vigilância sanitária
- Dependendo do tipo de tratamento realizado (por exemplo, autoclave, micro-ondas, incineração), pode ser exigida autorização específica da Vigilância Sanitária local ou estadual.
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Registro ou cadastro em órgãos de controle
- Em alguns casos, é necessário cadastrar a empresa no Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (SINIR), em cadastros estaduais de resíduos ou em outras plataformas governamentais de controle.
2. Estrutura física e equipamentos adequados
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Instalações para tratamento
- Caso a empresa realize o tratamento (por exemplo, autoclavagem, incineração ou outro processo), é preciso ter infraestrutura apropriada e aprovada pelos órgãos competentes.
- Para incineração, por exemplo, é necessário um incinerador licenciado, com sistemas de controle de emissões atmosféricas, filtros e monitoramentos periódicos.
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Veículos especializados
- Para a coleta e transporte, a empresa precisa ter veículos com compartimento de carga fechado, impermeável, sinalizado com o símbolo de risco biológico, além de sistema de contenção para evitar vazamentos de líquidos.
- Os motoristas e ajudantes devem seguir procedimentos de segurança (uso de EPIs, procedimentos de emergência etc.).
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Armazenamento temporário
- Se a empresa manter instalações de armazenamento temporário (antes do tratamento ou destinação final), deve cumprir exigências de temperatura, ventilação, piso impermeável, drenagem adequada, sinalização de risco biológico e acesso controlado.
3. Documentação e rastreabilidade dos resíduos
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Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR)
- Em muitos estados, é exigido o preenchimento do MTR ou documento equivalente para cada carga de resíduos coletada, especificando a origem (clínica odontológica), quantidade e tipo de resíduo, destino, data e horários de coleta.
- O MTR deve acompanhar o resíduo desde a origem até o destino final.
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Certificados de destinação final
- Após o tratamento e/ou disposição final do resíduo (em aterros licenciados ou incineradores), deve-se emitir um Certificado de Destinação Final (CDF) ou documento similar que comprove a conclusão do processo.
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Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRSS)
- A empresa deve ter seu plano interno para demonstrar como gerencia os resíduos coletados, incluindo os processos de tratamento, medidas de controle ambiental e de segurança do trabalho.
4. Equipe técnica capacitada
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Responsável técnico
- Geralmente é exigido um profissional legalmente habilitado (por exemplo, engenheiro químico, engenheiro ambiental, biólogo ou outro profissional capacitado) como responsável técnico pelos processos de tratamento e destinação final.
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Treinamento dos colaboradores
- O pessoal envolvido na coleta, no transporte e no tratamento deve passar por treinamentos periódicos sobre riscos biológicos, uso de EPIs, primeiros socorros, procedimentos de emergência, legislação ambiental e sanitária, etc.
5. Conformidade com a legislação aplicável
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RDC ANVISA nº 306/2004 e Resolução CONAMA nº 358/2005
- Estabelecem diretrizes para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, incluindo tratamento, transporte e destinação.
- Em 2018, a RDC ANVISA nº 222/2018 também passou a regulamentar vários aspectos do gerenciamento de RSS, embora se aplique prioritariamente a estabelecimentos de saúde humana, muitas regras são utilizadas por analogia na gestão de resíduos de clínicas odontológicas.
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Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998)
- Prevê sanções para condutas que causem poluição ou gerem riscos ao meio ambiente e à saúde pública, inclusive o mau gerenciamento de resíduos perigosos ou infectantes.
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Legislações estaduais e municipais
- Cada estado e município pode ter regras complementares (decretos, portarias, leis) relativas ao manuseio, transporte, tratamento e disposição final de resíduos de saúde. É importante consultar essas normas para estar em completa conformidade.
Resumo das exigências principais
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Licenças e Autorizações
- Licenciamento ambiental (estadual/municipal).
- Alvará sanitário ou equivalente, se aplicável.
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Veículos e instalações adequadas
- Veículos com compartimento fechado e impermeável, identificados com simbologia de risco biológico.
- Infraestrutura e equipamentos para tratamento (autoclave, incinerador etc.) com devida autorização.
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Sistema de rastreabilidade
- Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), Certificado de Destinação Final (CDF) e registros adequados.
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Responsável técnico e equipe treinada
- Profissional habilitado (engenheiro, biólogo ou afim) responsável pelos processos.
- Capacitação constante dos funcionários.
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Atender às normas federais, estaduais e municipais
- RDC ANVISA, Resoluções CONAMA, Lei de Crimes Ambientais, legislações locais.
Cumprir todos esses requisitos é fundamental para que a empresa possa operar legalmente, prestar um serviço seguro e evitar sanções como multas, interdição ou até responsabilização criminal em caso de impactos à saúde pública e ao meio ambiente.
qual o procedimento para tratamento de lixo infectantes gerado por clinicas e hospitais veterinários ?
qual o procedimento para tratamento de lixo infectantes gerado por clinicas e hospitais veterinários ?
1. Planejamento e classificação
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS):
- Toda clínica ou hospital veterinário deve elaborar seu PGRSS, detalhando procedimentos de segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final.
- Nesse plano, identifica-se quais resíduos são infectantes (Grupo A), químicos (Grupo B), perfurocortantes (Grupo E) etc.
Identificação de resíduos infectantes em veterinária:
- Materiais contaminados com sangue ou fluidos de animais (gazes, algodões, bandagens).
- Restos de órgãos ou tecidos removidos em procedimentos cirúrgicos (quando não houver destinação específica para anatomopatologia).
- Carcaças de animais submetidos a procedimentos com potencial de contaminação biológica (em alguns casos específicos, seguindo legislação local).
- Materiais de laboratório veterinário (meios de cultura, placas, pipetas, etc.) potencialmente contaminados.
2. Segregação e acondicionamento
Segregação na origem
- Realizada imediatamente após o uso/geração do resíduo, em recipientes e sacos próprios para resíduos infectantes (cor branca leitosa, resistentes e bem vedados, com símbolo de risco biológico).
Perfurocortantes
- Itens como agulhas, lâminas de bisturi, seringas com agulhas, etc. devem ser descartados em recipientes rígidos, estanques e com tampa, igualmente identificados com o símbolo de risco biológico.
Resíduos anatômicos de animais
- Em alguns casos, podem requerer acondicionamento separado para posterior incineração ou outro tratamento específico, conforme a legislação local.
3. Armazenamento temporário
Áreas específicas
- Deve haver uma área de armazenamento temporário exclusiva para resíduos infectantes, com piso impermeável, de fácil higienização e bem ventilada.
Tempo de armazenamento
- Em geral, recomenda-se não ultrapassar 24 a 48 horas em temperatura ambiente. Se houver necessidade de um período maior, pode ser exigido armazenamento refrigerado (entre 2 °C e 8 °C), seguindo a legislação local.
4. Tratamento
O tratamento dos resíduos infectantes pode ocorrer in loco (na própria clínica ou hospital veterinário, se possuir equipamentos e licenças para isso) ou, mais comumente, fora do estabelecimento, realizado por uma empresa licenciada. As principais tecnologias de tratamento são:
Termodesinfecção (Autoclave)
- Exposição dos resíduos a altas temperaturas e pressão, por tempo determinado, promovendo a inativação de microrganismos.
- Após o processo, dependendo da legislação local, o resíduo pode ser descaracterizado e destinado como resíduo comum em aterro sanitário licenciado (desde que não seja perfurocortante ou não contenha substâncias químicas).
Micro-ondas
- Tecnologia que utiliza ondas eletromagnéticas para aquecimento e inativação de microrganismos.
- Pode ser usada em alguns serviços especializados.
Incineração
- Queima controlada em altas temperaturas (geralmente acima de 800 °C a 1200 °C), reduzindo o resíduo a cinzas.
- É indicada para resíduos anatômicos, restos de carcaças de animais e resíduos com alto risco biológico, ou em locais onde não haja viabilidade de tratamento por autoclave/micro-ondas.
- Requer licenciamento ambiental específico.
Outros processos
- Tratamento químico (uso de soluções desinfetantes) pode ocorrer em laboratórios ou setores específicos, porém não é o método principal para grandes volumes de resíduos infectantes.
5. Destinação final
Aterro sanitário licenciado
- Para resíduos já tratados (por autoclave ou micro-ondas), é comum a destinação em aterros sanitários adequados.
- As cinzas resultantes da incineração também devem ser encaminhadas a aterros licenciados, conforme norma ambiental.
Documentação
- É fundamental manter registros e manifestos de transporte e destinação final, fornecidos pela empresa especializada.
6. Empresa especializada e transporte
Coleta e transporte
- Devem ser realizados por empresas devidamente licenciadas pelos órgãos ambientais e sanitários para operar com RSS (Resíduos de Serviços de Saúde).
- Os veículos de transporte devem ter carroceria fechada, impermeável, identificada com a sinalização de risco biológico.
Manifesto de resíduos
- Sempre exigir o Manifesto de Resíduos (ou documento equivalente) que comprove o recolhimento e a destinação correta.
- Manter esses documentos em arquivo, pois podem ser solicitados em fiscalizações.
7. Treinamento e conscientização
Equipe técnica
- Todo o pessoal envolvido (veterinários, auxiliares, enfermeiros veterinários, equipe de limpeza) deve receber treinamento periódico sobre:
- Riscos biológicos.
- Segregação e acondicionamento corretos.
- Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
- Procedimentos de emergência em caso de acidentes.
- Todo o pessoal envolvido (veterinários, auxiliares, enfermeiros veterinários, equipe de limpeza) deve receber treinamento periódico sobre:
EPIs
- Luvas, máscaras, aventais, protetores faciais, calçados fechados e outros equipamentos de proteção devem ser fornecidos e utilizados adequadamente.
8. Legislação e fiscalização
Resoluções básicas
- RDC ANVISA nº 306/2004 (aplicada por analogia).
- Resolução CONAMA nº 358/2005 (regulamenta o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde sob a ótica ambiental).
Normas estaduais e municipais
- Alguns estados e municípios possuem regulamentações mais específicas para o setor veterinário. É fundamental verificar se há exigências adicionais.
Penalidades
- O não cumprimento do gerenciamento adequado de resíduos pode resultar em multas, interdição do estabelecimento e até responsabilização criminal (Lei de Crimes Ambientais – Lei nº 9.605/1998).
Conclusão
O procedimento para tratamento de resíduos infectantes em clínicas e hospitais veterinários segue, em linhas gerais, o mesmo modelo adotado para resíduos de serviços de saúde humana. É indispensável:
- Segregar e identificar corretamente os resíduos infectantes.
- Acondicionar em recipientes adequados (sacos brancos leitosos ou recipientes rígidos para perfurocortantes).
- Armazenar em local apropriado, por tempo limitado.
- Enviar para tratamento (autoclave, incineração, micro-ondas, etc.) e destinação final por empresa especializada licenciada.
- Manter documentos que comprovem a destinação correta.
- Treinar a equipe e cumprir todas as normas sanitárias e ambientais aplicáveis.
Esse conjunto de práticas assegura a proteção da saúde pública, do meio ambiente e dos profissionais que lidam direta ou indiretamente com esses resíduos, além de manter o estabelecimento dentro das exigências legais
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