Existem muitas dúvidas sobre as diferenças entre o lixo comum e o lixo infectante, principalmente em relação ao seu descarte.
A coleta seletiva dá conta de organizar os resíduos por sua composição (orgânico e inorgânico), posteriormente quanto ao tipo de material (vidro, papel, plástico, entre outros), para garantir o seu destino apropriado.
O lixo comum é o mais fácil de manipular, uma vez que não envolve grandes riscos à integridade física. Já o lixo infectante exige uma série de cuidados extras. Ele é popularmente considerado lixo hospitalar e é classificado pela Anvisa como grupo A de riscos biológicos.
A destinação correta desse tipo de lixo é tão importante quanto a atenção que deve ser empenhada no seu manejo.
Neste conteúdo você encontra todas as informações necessárias para fazer o descarte correto dos resíduos, garantindo segurança aos profissionais da sua empresa e ao meio ambiente:
- O que deve ser jogado no lixo infectante
- Orientações sobre o saco de lixo, lixeira e EPIs
- Destinação apropriada para os resíduos
O objetivo é que, ao final deste material, você esteja mais apto para lidar com esse tipo de situação.
Os perigos do lixo infectante
Os serviços de saúde descartam, anualmente, toneladas de lixo comum e infectante. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), esse volume teve um aumento de 70% em 2020.
Muito se deve à demanda gerada no atendimento aos pacientes de Covid-19 e de prevenção à doença. Explicamos: além das máscaras e utensílios contaminados pelos infectados, também houve uma quantidade atípica de seringas utilizadas na vacinação em larga escala.
A atenção com o descarte deve ser proporcional ao aumento no volume de lixo produzido. Isso porque os riscos oferecidos à saúde são inúmeros!
Os atendimentos de rotina dos hospitais, clínicas (humanas e veterinárias de todas as especialidades) e outros serviços em saúde resultam em rejeitos que apresentam a possibilidade de contaminação por meio de bactérias, fungos, vírus, parasitas e toxinas, além, de vírus e outros componentes biológicos. Veja, a seguir, como proceder.
1. O que deve ser jogado no lixo infectante
O descarte de resíduos hospitalares deve seguir a orientação da norma RDC 222/2018 da Anvisa.
É considerado lixo contaminado:
- Bolsas de sangue contaminado e vazias;
- Sangue hemoderivados;
- Meios de cultura;
- Órgãos, tecidos, peças anatômicas e fetos;
- Filtros de gases aspirados de áreas contaminadas;
- Resíduos de áreas de isolamento;
- Resíduos de laboratório de análises clínicas;
- Resíduos de unidades de atendimento ambiental;
- Resíduos de sanitário de unidades de internação;
- Objetos perfurocortantes contaminados (originalmente classificados como grupo E).
Todo e qualquer outro material inserido na mesma lixeira de um resíduo infectante passa a ser considerado como infectante. Portanto, não é possível separá-lo para destinar à reciclagem ou descarte orgânico.
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