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O Sistema Roll On/Roll Off locação


Requisitos para Autorização Especial de Trânsito (AET) e Regulamentação de Veículos RORO

A Autorização Especial de Trânsito (AET) não é necessária para todos os veículos RORO. Ela se torna obrigatória quando o conjunto transportador (caminhão + carga) ultrapassa limites dimensionais definidos pelo CONTRAN, como a largura máxima de 2,60 metros.

Por exemplo, ao transportar uma máquina agrícola ou equipamento industrial que exceda essa largura em uma plataforma RORO, o operador deve obter uma AET específica junto à autoridade de trânsito competente (como o DNIT em rodovias federais) antes de iniciar a viagem.

Esse arcabouço regulatório funciona tanto como mecanismo de controle de qualidade quanto como barreira à entrada de operadores não qualificados. A Resolução CONTRAN 916 e a exigência do Certificado de Segurança Veicular (CSV) criam um processo formal e auditável, garantindo que os caminhões RORO sejam modificados corretamente. Isso proporciona benefícios claros:

  • Segurança: veículos inspecionados e certificados reduzem riscos de acidentes;

  • Responsabilidade legal: minimiza penalidades e paralisações operacionais;

  • Competitividade justa: todos os operadores sérios seguem os mesmos padrões de segurança.


6. Melhores Práticas para Manutenção e Segurança do Operador

A manutenção adequada do equipamento RORO é essencial para maximizar a vida útil do veículo, reduzir riscos e garantir retorno sobre o investimento.

6.1. Implementando um Cronograma de Manutenção Preventiva

Devido à alta pressão do sistema hidráulico e às cargas pesadas, a manutenção preventiva é crucial. Uma abordagem proativa envolve revisões sistemáticas, lubrificação, limpeza e substituição planejada de peças, evitando paradas não programadas e custos com reparos corretivos.

Um cronograma recomendado por fabricantes, como a Robustec, inclui:

  • Semanalmente: Lubrificação de roletes traseiros, mancais de giro do braço, lança e gancho de içamento.

  • Após as primeiras 30 horas de uso: Reaperto dos parafusos da tomada de força e da bomba hidráulica; verificação de conexões hidráulicas e pneumáticas.

  • A cada 100 horas de uso: Reaperto de grampos que fixam o equipamento ao chassi; verificação de contrapinos dos eixos de articulação.

  • Periodicamente: Checagem do funcionamento correto dos cilindros dos estabilizadores (patolas) e travas de basculamento da carroceria.

Seguir essas práticas aumenta a confiabilidade do sistema RORO, protege os operadores e contribui para a operação segura e eficiente.


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