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Características do lixo infectante:
- **Risco biológico**: Contém microrganismos patogênicos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, que podem causar doenças.
- **Exemplos comuns**:
- Agulhas, seringas e outros materiais perfurocortantes.
- Luvas, máscaras e aventais contaminados.
- Tecidos humanos ou animais (sangue, órgãos, fluidos corporais).
- Culturas de microrganismos em laboratórios.
- Resíduos de procedimentos cirúrgicos ou de necropsia.
### Processo de coleta:
1. **Segregação**: Os resíduos infectantes devem ser separados dos demais tipos de lixo no local de geração, utilizando recipientes específicos (como sacos plásticos resistentes e identificados, ou caixas de papelão para perfurocortantes).
2. **Acondicionamento**: Devem ser armazenados em embalagens adequadas, resistentes a vazamentos e identificadas com o símbolo de risco biológico.
3. **Transporte**: A coleta é feita por empresas especializadas, que utilizam veículos equipados para evitar vazamentos ou contaminação.
4. **Destinação final**: O lixo infectante é encaminhado para tratamento, que pode incluir processos como incineração, autoclavação (esterilização por calor e pressão) ou micro-ondas, antes da disposição final em aterros sanitários licenciados.
### Importância:
A coleta e o manejo adequados do lixo infectante são essenciais para:
- Prevenir a disseminação de doenças.
- Proteger os trabalhadores envolvidos no manejo dos resíduos.
- Evitar a contaminação do meio ambiente.
No Brasil, a coleta e o gerenciamento de resíduos infectantes são regulamentados pela **Resolução RDC nº 222/2018 da Anvisa** e pela **NBR 10.004 da ABNT**, que estabelecem diretrizes para o manejo seguro desses materiais.
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