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Gestão integrada de resíduos sólidos



Antes de 2010, a gestão dos resíduos no Brasil era de responsabilidade total da administração pública. Então era ela quem ditava as regras e arcava com os custos com a reciclagem, coleta e destinação dos resíduos.
Assim a participação da iniciativa privada só era possível através de licitações, o que dificultava a implantação de ideias inovadoras. A resolução dos problemas caminhavam a passos de formiga enquanto a produção do lixo aumentava exponencialmente.


Mas o cenário sofreu mudanças drásticas a partir da vigência da Lei Federal brasileira nº 12.305/2010.  Com o propósito de instituir a responsabilidade compartilhada a Política Nacional de Resíduos Sólidos(PNRS) descentralizou o poder da iniciativa pública.
Assim, a responsabilidade pelo ciclo de vida dos resíduos foi dividida entre o poder público, iniciativa privada e os consumidores. Além disso, outro aliado importante foi a definição clara e por ordem de importância dos principais objetivos da PNRS.
Sendo a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Esse conjunto de ações possibilitou a implantação de um sistema gestão de integrada de resíduos sólidos.
Bem como a atuação da iniciativa privada ouvindo e atendendo as necessidades dos consumidores sob a fiscalização do poder público.
Portanto, os problemas ambientais advindos dos resíduos sólidos passaram a ser solucionados via consultoria e prestação de serviços de terceiros.

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